O Jogo

Feirense-Portimonen­se 1-3

Vítor Oliveira contou com um Nakajima superior que aniquilou o Feirense em dois momentos de contra-ataque

- ANDRÉ BASTOS

O Portimonen­se dispôs das principais oportunida­des para marcar e só sofreu de bola parada, uma das armas dos da casa. Edson Farias podia ter mudado o jogo (55’), mas não foi eficaz

Na antevisão deste encontro, Nuno Manta pedira à equipa par anão ter medo deter a bola e o certo é que o Feirense até repartiu a posse dela com o adversário. O primeiro sinal de perigo foi mesmo dos anfitriões, por intermédio de Hugo Seco (11’), mas da primeira vez que o Portimonen­se saiu da sua teia, fez golo. E esta foi uma história que se repetiu três vezes ao longo da partida. Aos 25’, num rápido contra-ataque (foi quase sempre assim) conduzido por Wellington, a equipa de Vítor Oliveira chegou à vantagem, com o extremo a passar por Luís Rocha e a entregar a bola a Fabrício, que só teve de encostar. O Feirense não demorou a reagir e passados pouco mais de cinco minutos, Luís Rocha empatou a partida através de um livre de Babanco que também contou coma ajuda de Flávio Ramos. Até ao intervalo, Caio Secco ainda negou dois golos aos algarvios, o primeiro a Fabrício (33’) e o segundo a Wellington (36’ ), ambos construído­s por Nakajima, num sinal claro de que as transições do japonês podiam fazer mossa. Nesses momentos, o guarda-redes do Feirense resolveu, mas na segunda parte revelouse impotente: Wellington surgiu-lhe pela frente (69’), na sequência de um passe derutura de Nakajima, e não vacilou. A acabar, o próprio Nakajima sentenciou a partida através de um belo chapéu a Caio Secco. Nuno Manta só tem a lamentar o facto de Edson Farias ter desperdiça­do a hipótese de virar o jogo quando, aos 55’, falhou na cara de Ricardo Ferreira. Pelo meio ficou demonstrad­o que Crivellaro é um bom reforço, pois, na estreia, o médio brasileiro criou duas boas ocasiões para o Feirense; a primeira aconteceu num canto em que Luís Rocha quase bisou (70’) e, depois, aos 80’, o centrocamp­ista teve um bom disparo. Contudo, a desvantage­m manteve-se (1-3) e o Feirense até pode cair para último nesta jornada...

“Isto resume-se à eficácia. Tivemos atitude, controlámo­s o Portimonen­se e criámos situações. Ao sofrer o segundo golo, ficámos ansiosos”

Nuno Manta

Treinador do Feirense “Tivemos algumas dificuldad­es nas segundas bolas. Na segunda parte, melhorámos na ligação defesa-ataque e marcámos três belos golos”

Vítor Oliveira

Treinador do Portimonen­se

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Edson Farias tenta impedir a progressão do nipónico Nakajima

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