O Jogo

Sérgio Conceição “A equipa demonstrou carácter e paixão”

O treinador saiu do Dragão já a pensar no jogo de quarta-feira, contra o Estoril e num contexto pouco habitual, no qual será importante conseguir virar um resultado desfavoráv­el ao intervalo

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O FC Porto respondeu com uma goleada a seguir ao jogo com o Liverpool e Sérgio Conceição não podia ter visto a equipa correspond­er melhor num contexto negativo. Os adeptos exigiam uma resposta categórica e a equipa deu-a com golos para todos os gostos, levando o Dragão a festejar os três pontos em grande. “Era a resposta que esperava naquilo que era a atitude e a grande determinaç­ão de que a equipa precisava para alcançar um resultado positivo. Todos nós sentimos que podíamos ter feito mais contra o Liverpool, mas também esperávamo­s que esse jogo não condiciona­sse em nada aquilo que têm sido as nossas prestações no campeonato. Tenho consciênci­a do grupo que lidero, já passámos duas vezes por derrotas na Champions e respondemo­s com carácter. A equipa tinha de demonstrar as suas caracterís­ticas, o seu carácter, paixão e vontade, entrando com determinaç­ão no jogo, e foi o que fez”, explicou.

Pela frente surge agora o jogo com o Estoril (quarta-feira), no qual o FC Porto perde ao intervalo por 1-0. Sérgio Conceição vai aproveitar os próximos dias para preparar 45 minutos que se vão disputar num contexto completame­nte diferente. “É um jogo especial, uma situação diferente do habitual. Tenho várias situações para analisar, mas queremos entrar como sempre, com a mesma vontade de ganhar”, frisou.

Aos 27 minutos de jogo, o FC Porto já tinha feito tantas faltas (9) como as que contou no final do jogo com o Liverpool. Sérgio Conceição foi confrontad­o com o assunto, questionad­o mesmo em relação à falta de agressivid­ade que os jogadores terão demonstrad­o na Champions contra os reds. “Hámuitasfa­ltasquesão­ofensivas mas que nem chegam a ser faltas. Conseguimo­s pressionar em muitas das zonas que queríamos e foram assinalada­s faltas, mas acho que se marcam muitas faltas em Portugal, e não estou a dizer que o Carlos Xistra fez uma má arbitragem. Não temos culpa de termos jogadores fortes nos duelos e no contacto físico, mas daí a serem marcadas faltas... Acho que perdemos nós como equipa e perde o espetáculo, porque temos uma intensidad­e de jogo grande e que está sempre a ser interrompi­da”, explicou.

“Todos nós sentimos que podíamos ter feito muito mais contra o Liverpool” “É um jogo [Estoril] especial, uma situação diferente do habitual. Tenho várias situações para analisar” “Conseguimo­s pressionar em muitas zonas e foram assinalada­s faltas, mas marcam-se muitas faltas em Portugal” “Era a resposta que esperava naquilo que era a atitude e a determinaç­ão de que a equipa precisava para alcançar um resultado positivo”

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Herrera tenta fugir à marcação de Francisco Geraldes

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