Golos de canto com mais peso
Encarnados igualaram a maior taxa de aproveitamento destes lances nos anos do tetra
Em 2014/15, época em que Jorge Jesus era o treinador dos encarnados, o Benfica terminou a época com oito tentos na sequência destas jogadas, número já alcançado na última partida com o Boavista
Cada vez mais eficaz nos lances de laboratório, contra o Boavista – apesar de Jonas ter desperdiçado uma grande penalidade – o Benfica voltou a tirar proveito das bolas paradas para construir a goleada por 4-0. Foi na sequência de dois cantos de Cervi que nasceram os primeiros golos das águias, apontados pelos centrais Rúben Dias e Jardel. Assim, à 23.ª jornada, dos 59 tentos no campeonato nacional, oito nasceram de pontapés de canto.
Trata-se de um desempenho equivalente a 2014/15, quando Jorge Jesus estava ao leme do clube da Luz. Nessa altura, o Benfica sagrou-se bicampeão com oito golos nascidos de cantos, o melhor registo dos anos do tetra, que agora pode ser batido, face às 11 rondas que falta disputar até ao final da Liga. Já com Rui Vitória no comando técnico, nunca tinham sido apontados tantos golos na sequência de pontapés de canto. Em 2015/16, o Benfica totalizou seis tentos, enquanto na temporada passada, concluídas as 34 jornadas, os encarnados se ficaram por cinco remates certeiros após cobrança de cantos.
Em 2013/14, no arranque da caminhada para a atual série de títulos consecutivos, o desempenho dos encarnados também foi inferior. Então orientados pelo atual treinador do Sporting, os jogadores do Benfica marcaram cinco golos nestas jogadas, com destaque para o trabalho de Enzo Pérez; o médio argentino foi responsável por quatro assistências, enquanto Gaitán apontou um desses cantos.