O Jogo

PONTAPÉ NA ANSIEDADE

Sadinos bateram pacenses num jogo com escassas oportunida­des de golo, fruto do nervosismo das equipas, valendo a pontaria de Patrick, lateral cedido pelo Benfica

- CARLOS LOPES

“O Vitória foi a equipa que mais procurou chegar ao golo. O Paços tentou reagir, mas tivemos oportunida­des para dilatar a vantagem. Ainda há 33 pontos em disputa” José Couceiro Treinador do V. Setúbal “O resultado mais justo seria o empate. O Paços foi a equipa que teve as melhores ocasiões, mas falhou. A história do jogo resume-se à eficácia” João Henriques Treinador do Paços de Ferreira

Um golo de Patrick no início do segundo tempo carimbou o triunfo dos sadinos e retirou-os dos lugares de despromoçã­o, passando a lanterna vermelha para o Moreirense

Numa partida de capital importânci­a para as duas equipas, que lutam desesperad­amente pela permanênci­a no principal escalão, fez a festa a equipa da casa, que deu um salto na classifica­ção e entregou a lanterna vermelha ao Moreirense.

José Couceiro surpreende­u ao colocar de início dois pontas de lança, Edinho e André Pereira, deixando no banco João Amaral, que trabalhou de forma condiciona­da durante a semana devido a lesão. Ainda assim, o avançado cedido pelo FC Porto alinhou sobre a direita, funcionand­o mais como um extremo.

A primeira metade foi mal jogada, em virtude da ansiedade e do nervosismo revelados por ambos os conjuntos, que poucas vezes tentaram visar as redes contrárias. Por banda dos sadinos, Edinho revelava o maior inconformi­smo, enquanto Assis era quem pautava o ritmo de jogo nos castores. A equipa da casa revelou grandes dificuldad­es para criar desequilíb­rios na estrutura adversária. O Vitória foi uma equipa muito amarrada, sem ideias, abusando do futebol direto, sem resultados práticos, muito por culpa da forma como os pacenses se estendiam no terreno. Esperava-se uma segunda parte mais aguerrida dos sadinos, necessitad­os de pontos como de pão para a boca, e foi o que aconteceu. O Vitória entrou a todo o gás e chegou ao golo logo aos 50 minutos: Patrick transformo­u, de forma exímia, um livre direto à entrada da área.

Edinho, que esteve muito ativo, principalm­ente no jogo aéreo, dispôs de uma soberana oportunida­de para dilatar a vantagem, mas o guardião brasileiro Defendi foi enorme e desviou para canto as intenções do internacio­nal português.O Paços acordou e tentou chegar à igualdade, mas José Couceiro refrescou a equipa e conseguiu travar as intenções dos visitantes, que, de forma algo atabalhoad­a, foram tentando surpreende­r, mas sem êxito.

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Vasco Fernandes, capitão sadino, parece ganhar o lance a Luiz Phellype

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