CONTUNDÊNCIA REAL
O lanterna vermelha surpreendeu o Benfica B. As águias estão em queda e nas duas últimas jornadas do campeonato encaixaram dez golos
A vitória sobre os encarnados, a primeira do técnico Alexandre Santos no comando da equipa do Real, depois de três jogos sem somar pontos, traduziu-se na maior vitória de sempre do clube na II Liga, depois dos 4-1 aplicados ao Leixões na primeira jornada. Mesmo sem Thabo Cele e Matheus Leal, impedidos de jogar por estarem emprestados pelo Benfica, o Real quis sempre vencer o jogo, mais, muito mais do que o adversário. Sem Heriberto, máximo goleador da equipa, de fora por castigo, e João Félix e Nuno Santos, cedidos aos juniores, as águias apresentaram-se em Massamá com um esquema de três centrais, mas as coisas não lhes correram de feição, principalmente na segunda parte. Keaton Parks e Ferro ainda tiveram boas situações para adiantar o Benfica B, mas, no contragolpe, o Real foi sempre muito ameaçador. Jefferson Nem acertou na barra, a meio do primeiro tempo, mas com o jogo dividido foi Willock a desperdiçar nova boa situação, perto do intervalo, para adiantar o Benfica B. No segundo tempo, três golos em menos de dez minutos animaram o jogo. Carlos Vinícius fez o 1-0, de cabeça, na recarga a um remate de Nem. Kalaica empatou de cabeça, na sequência de um canto, mas, na resposta, Marcelo Lopes, também de cabeça, fez o 2-1, um golo que viria a desorientar a equipa encarnada. Um golaço de Tiago Morgado deu o 3-1 e Nem desviou para o quarto, num lance de insistência. Sem capacidade de reação, o Benfica B ainda perdeu Lystcov (vermelho direto), depois de o russo ter feito um penál tique Viníciustrans formo uno 5-1 para o Real.
“Vamos ter de corrigir posicionamentos” Hélder Cristóvão Treinador do Benfica B “A vitória, grande ou pequena, era muito importante” Alexandre Santos Treinador do Real