UM ABC MADURO ATRASA DRAGÕES
ANDEBOL Portistas cedem de novo em casa e estão cada vez mais longe de conseguirem exercer pressão sobre o líder Sporting
FC PORTO ABC Dragão Caixa
Tiago Monteiro e António Trinca (AA Lisboa) Gr Gr 2 5 2 - 2 2 5 1 3 1 1 nj nj nj 24 24
Rui Silva tenta o golo passando entre o irmão (Nuno Silva) e Hugo Rocha
O FC Porto poderá queixarse, por exemplo, de nos minutos finais do primeiro tempo ter mandado cinco bolas à madeira ou de, no único momento em que esteve na baliza, para defender um sete metros, Cláudio Silva ter evitado o golo: logo após o ABC ter empatado pela primeira vez (a 19 golos), quando faltavam dez minutos para jogar. Mas essas incidências não se tornariam decisivas se os homens de Lars Walther tivessem estado em campo sem ansiedade a partir da altura que sentiram que poderiam não triunfar.
O ABC, com uma equipa muito mais curta, esteve sempre alerta, apesar de se ter visto a perder por quatro golos em ambos os períodos (8-4,1612, 17-13 e 18-14). Foi precisa- mente após o último desses “scores” que os minhotos marcaram três golos consecutivos – período em que Carlos Martins foi determinante – e mudaram o rumo dos acontecimentos.
No último minuto – depois de Rui Silva ter empatado –, as duas equipas tiveram oportunidades para fazer o golo da vitória, mas esbanjaram-nas. O que acabou por dar justiça ao resultado.