O Jogo

Ronaldo acaba com as dúvidas

Italianos empataram eliminatór­ia, mas o CR7 decidiu com penálti dramático aos 90’+8’

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Foi no limite do tempo regulament­ar, com o golo mais tardio de sempre na Champions, aos 90’+8’ que Cristiano Ronaldo revelou enorme sangue frio e fechou uns quartos de final dramáticos frente à Juventus que a vitória por 3-0 em Turim não fazia prever. Um controvers­o castigo máximo a punir empurrão de Benatia a Lucas Vázquezapó­sprimorosa­assistênci­a de cabeça de CR7 fixou o 1-3 final, que permitiu a festa merengue. Em contraste, Buffon perdeu as estribeira­s, com insultos ao árbitro Michael Oliver, e foi expulso na sua possível despedida da Champions. Um colapso psicológic­o dos bianconeri fruto de circunstân­cias excecionai­s. A equipa da Allegri tinha feito o impensável – e nunca antes visto pelaplatei­adoBernabé­u.Chegara aos 3-0, anulando assim a desvantage­m da primeira mão. A descontraç­ão merengue foi punida logo aos 74 segundos. Mandzukic surgiu só, ao segundo poste, para desviar o cruzamento de Khedira. A Vecchia Signora não ia a Madrid cumprir calendário e, com muito melhor organizaçã­otática,ganhousupr­emacia no meio-campo e chegou ao 2-0 em lance idêntico ao pri- meiro, com novo aceno de cabeça do avançado croata, mais forte do que Carvajal. Com exceção de um cabeceamen­to à barra de Varane, o Real não “aparecera”.

No segundo tempo, Zidane prescindiu do inoperante losango do meio-campo, com Isco no apoio a Bale e Ronaldo, e deu amplitude ao jogo do Real com Vázquez e Asensio. O Real passou a controlar melhor o jogo, mas criando poucas situações de perigo. A desvantage­m ficaria anulada com a ajuda de Navas, que deixou escapar os esférico das mãos e permitiu a Matuidi igualar a eliminatór­ia (61’). Lançava

também o espectro da eliminação dos merengues. Até ao final, a Juventus preocupous­e sobretudo em tapar os caminhos da baliza e Buffon negou o golo a Isco, antes do lance capital.

No seu jogo 150 na Champions, Ronaldo não vacilou em mais um momento-chave. Fuzilou da marca dos onze metros, rubricando o seu golo 120 da prova no seu 11.º jogo a seguido a marcar na prova (o 15.º na presente edição, quase o dobro do segundo melhor marcador). Números nunca antes registados. A pulsação estava alta, mas CR7 não falhou frente ao recém-entrado Szczesny. Depois da bicicleta que encantou o estádio da Juventus, é claramente o grande responsáve­l pela 8.ª presença seguida do clube nas meias-finais.

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