Newcastle é o último obstáculo antes do jogo decisivo da Premier League International Cup, onde o FC Porto B esteve em duas das três edições anteriores Dragões à procura da terceira final inglesa
Dois aliciantes para esta meia-final: o adversário está a fazer um campeonato sofrível, quer na liga de sub-21 quer na de sub-23, e o jogo realiza-se no mítico St. James Park. Oleg Reabciuk está confiante
Moralizado por uma vitória sobre o União da Madeira na última jornada da II Liga, e motivado pela perspetiva de chegar a uma nova final internacional, o FC Porto joga hoje no mítico St. James Park, a casa do Newcastle, um dos mais emblemáticos clubes da Premier League.
Não será contra a equipa principal, claro, que os dragõezinhos jogarão a meia-final da quarta Premier League International Cup que disputam. Nesta prova, maioritariamen- te para atletas sub-21, o Newcastle apresenta um misto das duas equipas que competem na Premier League das respetivas categorias. E também por isso os dragões são favoritos: nos sub-21, os ingleses foram antepenúltimos da sua série, nos sub-23 somam apenas 14 pontos em 18 jogos. Reading, Arsenal e Liverpool, adversários anteriores, estão bem melhores e, entre todos, a segunda equipa dos dragões só perdeu com o Arsenal. Curiosamente, os gunners já estão na final. Reencontro marcado? Se isso acontecer, será a terceira final do FC Porto B em quatro edições da prova. Em 2014/15, deu derrota contra o ManchesterCity.Em2015/16, os portistas caíram na meiafinal. Em 2016/17, novo jogo decisivo e goleada ao Sunderland para comemorar o primeiro triunfo. No total das edições desta prova britânica, o FC Porto é quem tem um historial mais rico. Também por isso os sucessivos convites para voltar.
Para Oleg Reabciuk, que assumiu o lugar na ala esquerda há algum tempo, a final é mesmo o único objetivo possível. “Não vamos inventar um novo estilo de jogo. Vamos a Inglaterra fazer aquilo que temos feito ao longo de toda a época. Queremos assumir o jogo e estar na final”, comentou, vincando a importância de jogar num palco tão marcante. “Quanto mais cedo nós começarmos a pisar esses palcos, melhor é para nós e para o clube. Será uma experiência nova para todos, que esperamos aproveitar da melhor forma. Não penso que vá haver nervosismo, mas sim responsabilidade. Queremos chegar à final e para isso sabemos que vamos ter de fazer um bom jogo”, concluiu.