“EM BREVE VOLTAREMOS”
O empate (1-1) com o Pedras Rubras, no Campeonato de Portugal, confirmou a descida do Freamunde. Miguel Pacheco não sabe se se vai recandidatar e quer, acima de tudo, “que o clube não acabe”
O destino já era quase certo, mas o empate (1-1) com o Pedras Rubras confirmou matematicamente a despromoçãodoFreamundeaosdistritais da AF Porto, escalão no qual os capões não estavam desde 1982/83. Depois de, na temporada passada, terem descido da II Liga para o Campeonato de Portugal, os freamundenses registam, agora, nova despromoçãonumaépocaafetadapor salários em atraso que levaram à saída de quase todo o plantel que iniciou a temporada.
Miguel Pacheco, presidente do clube, garante que o bilhete é de ida e volta. “O Freamunde precisa de ajuda, e foi isso que falhou.Tentámos de tudo, mas nãofoipossível.Agora,istonão é o fim. Estes dois anos serviram de aprendizagem para quem cá está e para quem virá. O Freamunde tem tudo para regressarbrevementeaoscampeonatos nacionais e profissionais, mas as pessoas também têm de querer isso”, ressalvou.
ADireçãoatualtemmandato até 30 de junho, mas Miguel Pacheco fintou uma eventual recandidatura. “Não vou falar sobre isso agora. Da nossa parte, fizemos tudo para evitar este cenário. O mais importante é viabilizar o clube para outros patamares”, sublinhou, pedindo, acima de tudo, que o clube continue em atividade. “A preocupação maior é haver continuidade e não deixar o Freamunde morrer”, realçou.
Fundadoem1933,eapesarde nunca ter estado na I Liga, o Freamundeconta12presenças no segundo escalão e chegou aos quartos de final da Taça de Portugal em 1997/98.
“É importante viabilizar o clube para outros patamares”
Miguel Pacheco
Presidente do Freamunde