A arte de saber lamber feridas
CAMPEONATO Benfica impôs-se em Barcelos, depois da humilhação europeia, no Dragão Caixa
Quatro dias depois do histórico desaire (2-9) ante o FC Porto, nos quartos de final da Liga Europeia, no Dragão Caixa, o Benfica regressou ontem às vitórias, desta feita a nível interno e numa sempre exigente deslocação ao recinto do Óquei de Barcelos. Os encarnados, tal como prometera o treinador Pedro Nunes, souberam dar a volta por cima logo que surgisse a primeira oportunidade, e foi isso que aconteceu no Minho. João Rodrigues abriu o marcador aos seis minutos, mas 20 segundos depois Hugo Costa repôs a igualdade. O Benfica ainda apanhou um susto, com a penálti falhado por Rúben Sousa (22’) e, no minuto seguinte, João Rodrigues voltou a evidenciar dotes de oportuno goleador.
O Óquei de Barcelos voltava a não aproveitar as bolas paradas – algo que tem sido quase um hábito nesta época –, encerrando a primeira parte com novo penálti desperdiçado. No reatamento, o equilíbrio foi a nota dominante, acabando Jordi Adroher por redigir a sentença, a oito minutos do nal, período de tempo em que ainda se assistiu a dois livres diretos falhados para cada lado, mas aqui com mérito dos respetivos guarda-redes.
O Benfica acabou, ontem, com um jejum de vitórias na pista do Óquei de Barcelos, que durava desde a época 2013/14. Nunca perdeu, é um facto, mas empatou sempre nas anteriores três visitas: 5-5, 3-3 e 6-6