“Feliz por jogar ao lado de CR7”
Avançado revela o bom entendimento que tem com o melhor jogador do mundo
André Silva lembra que juntos abrem espaços com as movimentações que fazem, acabando por confundir as marcações dos adversários. Benatia, um central que conhece bem, é o próximo
André Silva vai regressar à titularidade no jogo de amanhã, voltando a fazer dupla com Cristiano Ronaldo, com quem se entende às mil maravilhas. Tal como O JOGO escreveu na edição de ontem, juntos, e sempre que foram titulares, o que aconteceu em 11 ocasiões, os dois marcaram 26 dos 37 golos da Seleção. “Já disse que jogar ao lado de Ronaldo é um sonho. Torna as coisas mais fáceis. É o melhor jogador do mundo e as coisas acabam por sair de forma natural. Entendemo-nos muito bem e estou feliz por jogar ao lado dele. Cristiano Ronaldo é o nosso capitão”, sublinhou o avançado do Milan.
O número 9 de Portugal revela alguns pormenores que justificam o bom entendimento com CR7. “Estou sempre lá quando o Ronaldo precisa que eu faça alguma coisa e quando sou eu a precisar que faça alguma coisa, ele também está sempre lá. Abrimos espaços um para o outro com as movimentações que fazemos”, justificou.
André Silva e Ronaldo devem ter pela frente Benatia, central que o ponta de lança conhece bem do futebol italiano. “É um grande jogador. Tive oportunidade de jogar contra ele. Não é por acaso que joga na Juventus. Se fizermos o nosso jogo, concentrados, e mostrarmos a nossa qualidade toda, coletiva e individual, vamos conseguir passar pelos defesas de Marrocos”, garantiu.
Apesar da confiança na equipa portuguesa, André Silva antecipa dificuldades .“Vis toque no primeiro jogo perderam, irão dar tudo. Não têm outra solução, vão ter de dar o máximo”, justificou, lembrando ainda o trajeto de Marrocos até chegar ao Mundial da Rússia. “Na fase de qualificação não sofreram nenhum golo e neste encontro com o Irão o resultado podia ter sido diferente. Considero Portugal mais forte do que Marrocos e várias outras seleções, mas não quero dizer que vamos vencer e que vai ser fácil. Mas mentiria se dissesse que não éramos mais fortes”, assumiu.