Uma cortina para Hierro
Espanha parte para a missão de rasgar o bloco defensivo persa e abrir o caminho para o apuramento
Atenuado o receio de uma quebra de produção com a mudança no comando técnico, após o duelo ibérico a Roja deve manter frente ao Irão o mesmo figurino, com uma possível mexida no meio- campo: a entrada deThiagoAlcântara para o lugar de Koke. Carvajal está apto para regressar, mas Hierro pode optar por manter Nacho, após o redentor remate que colocou a Espanha em vantagem frente aos lusos. Os laterais devem ter uma participação importante nos movimentos ofensivos, ajudando a romper a cortina defensiva dos persas, onde se regista uma baixa importante. Cheshmi, uma das melhores unidades frente a Marrocos, está fora de combate e vai dar lugar Montazeri, colegano Esteghal.
Este será o primeiro embate entre as duas seleções, com Carlos Queiroz a explorar as possibilidades em conquistar aquela que seria a grande surpresadocampeonatodomundo: a qualificação (terá de vencer para que isso suceda). O Irão alcançou, contra Marrocos, a segunda vitória em fases finais, onde, em seis desafios frente a conjuntos europeus, apenas por uma vez evitou a derrota (ante a Escócia, em 1978). Sardar Azmoun continua a ser o mais cotado entre os iranianos, mas a excelenteépocadeJahanbakhsh noAZAlkmaar, onde apontou 22 golos, obriga a dividir as expectativas no desempenho ofensivo.