RÚSSIA CONTINUA A FAZER SONHAR
Melhor início num Mundial pela seleção russa, que tem os “oitavos” quase garantidos. Salah volta, mas Egito está prestes a cair
O artesanato russoécélebre pelas bonecas matriosk as, quegu ardam outras mais pequenas. A seleção da casa personifica-o e, sem grandes vedetas, tanto que é apelidada de geração sem rosto, voltou a ganhar no Mundial e continua a fazer sonhar os seus adeptos. Depois do 5-0 à Arábia Saudita, a Rússia impôs-se por 3-1 a um Egito que já teve a sua maior bandeira: Salah. Os russos somam seis pontos – melhor registo desde odesmembramento soviético – e, com 8-1 golos, só uma hecatombe impedirá o primeiro visto para os oitavos de final.
Na frente, Dzyuba substituiu Smolov. Mais jogo direto, em oposição à posse egípcia, de futebol rendilhado mas sem efeitos práticos. Logo após o descanso, Fathy empurrou para a própria baliza (47’).O safanão seguinte (59’) veio da direita. Mário Fernandes serviuCheryshev para o extremo igualar Ronaldo, com três golos, e aumentou o conforto. Dzyuba, aos 62’, matou no pei- to, rodou e atirou para o melhor pecúlio russo no que toca a golos. Salah, ostracizado da área de desequilíbrio, lá apareceu uma vez; ganhou a falta e cobrou o penálti após confir
mação doVAR.O Egito depende da vitória da Arábia Saudita ante o Uruguai e de uma terceira jornada perfeita.
“Toda a equipa sabia o que fazer para controlar Salah. O primeiro golo enervou o adversário e aproveitámos. Vitória cumpriu os objetivos”
Stanislav Cherchesov Selecionador da Rússia