O Jogo

Vingança dos samurais

Japão surpreende a Colômbia. Expulsão de Carlos Sánchez, logo aos 3’, que permite a Kagawa abrir o marcador de penálti, ajuda asiáticos a dominar os cafeteros

- CARLOS ALBERTO FERNANDES

COLÔMBIA 1 JAPÃO 2 Estádio Mordovia Arena, em Saransk Damir Skomina (Eslovénia)

Ospina; Arias, Davinson Sánchez, Murillo e Mojica; Carlos Sánchez e Lerma; Cuadrado (Barrios 31’) , Quintero (James Rodríguez 59’) e Izquierdo (Bacca 70’); Falcao

José Pékerman Kawashima; Sakai, Yoshida, Shoji e Nagatomo; Shibasaki (Yamaguchi 80’) e Hasebe; Haraguchi, Kagawa (Honda 70’) e Inui; Osako (Okazaki 85’)

Akira Nishino Kagawa (6’ g.p.), Quintero (39’) e Osako (73’)

Barrios (64’), James (86’) e Kawashima (90’+5’)

Carlos Sánchez (3’)

A Colômbia precisou de poucos minutos para ficar à beira do abismo no Mundial’2018. Três, mais precisamen­te. Davinson Sánchez perdeu infantilme­nte um despique com Osaka e desencadeo­u o pânico que Ospina sacudiu num primeiro momento, mas que precisou da defesa complement­ar, com a mão, de Carlos Sánchez, a justificar expulsão. Kagawa iniciara a jogada, efetuou a recarga e converteu o penálti que deu uma configuraç­ão imprevista ao duelo.

Com uma unidade a menos, os cafeteros nunca conseguira­m equilibrar-se, apesar do livre matreiro e eficaz de Quintero, aos 39’, a fazer a bola passar por baixo da barreira e com Kawashima distraído.O 2-1 final é lisonjeiro para os sulamerica­nos, que nunca passaram à fase seguinte depois de perderem o seu primeiro jogo na prova.

Os dilemas de José Pékerman surgiram ainda antes do jogo, obrigado a deixar James no banco, com um problema muscular. Quintero foi a solução para a articulaçã­o do jogo ofensivo, mas a expulsão condiciono­u a estratégia. Cuadrado foi sacrificad­o – e com ele a a criativida­de ofensiva – em prol da consistênc­ia do meiocampo, deixando Falcao mui-

Osako apontou de cabeça o golo do triunfo nipónico to só, numa estreia em Mundiais apagada.A segunda parte foi de sufoco nipónico, com os cafeteros limitados a despachar para a frente. Davinson Sánchez (desastrado) foi batido mais três vezes por Osako, com a falta de perícia e Ospina a adiarem o inevitável, marca- do para os 72’. Um canto em que Osako saltou melhor que Arias e cabeceou com êxito. James, limitado, rendera Quintero, e viu Osako, herói dos samurais, negar-lhe o golo, aos 78’.O Japão vingou mesmo do desaire (4-1) sofrido no Brasil’2014 ante esta Colômbia. “Com dez homens, fizemos o que pudemos. Temos de lutar pela vida frente à Polónia”

Falcao “Marcar num Mundial era um sonho de criança. Estou muito feliz”

Osaki

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