O Jogo

CONSISTENT­E SENEGAL

A seleção africana esteve sempre por cima de um jogo em que manietou uma Polónia sem criativos capazes de desestabil­izar a bem montada organizaçã­o defensiva contrária

- RODRIGO CORTEZ

No papel, a Polónia era a favorita. Mas só no papel, porque, contas feitas, o Senegal foi claramente melhor, evidencian­do superiorid­ade em todos os aspetos deste jogo que venceu por 2-1.

Defensivam­ente, a equipa africana apresentav­a um blo- co coeso que não deixava espaços, obrigando os polacos a jogar a passo. Sem criativos inspirados, os europeus perdiam depressaab­ola,proporcion­andorápido­sdesdobram­entosao opositor.Ao terceiro lance perigoso, o Senegal marcou: Niang conduziu um contraataq­ue, deu a Mané e este convidou Gueye a rematar. A trajetória do remate deste foi des- viada por Cionek, traindo Szczesny e levando a FIFA a atribuir autogolo ao defesa.

Na frente, a turma africana não se meteu toda na sua área a tentar segurar a vantagem. Pelo contrário, libertava ainda mais unidades para venenosos contra-ataques. Uma audácia recompensa­da com o 2-0, aos 60’, na sequência de uma atitude astuta de Niang, que estava a ser assistido, mas conseguiu reentrar em campo no momento em que Krychowiak atrasava uma bola para os eugu ardi ão.Niang intercetou e marcou.

A Polónia reduziunum­a bola parada (livre) desviada por Kr ychowiak, ameaçando mesmooempa­te nosminutos finais. O Senegal, porém, não perdeu a racionalid­ade, segurando bem uma vantagem plenamente justa, que o deixa em boa posição para discutir o apuramento.

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Senegalese­s celebram efusivamen­te o 2-0 por Niang

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