O Jogo

Mexidas no onze

- Joana Marques

“Deixei uma coisa ao lume! Tenho de ir a casa. À de férias, em Tavira!” – esta é apenas uma das muitas desculpas que pode dar hoje ao chefe para ter três horas de almoço. Terei de pensar noutra, que usei essa ontem para ver o Colômbia-Japão. Este Mundial tem sido fértil em surpresas: então não é que não foi nem Pepe, nem Bruno Alves, nem Rúben Dias a ver o primeiro vermelho? Carlos Sánchez foi expulso e abriu caminho para a vitória japonesa, já que a Colômbia ficou a jogar com nove. Já começara com dez, com Quintero a titular. Sim, eu sei que ele até mar- cou golo, mas como é habitual com Juanfer, mesmo quando faz coisas boas acaba por ser inútil. Dizem que entrou no lugar de James porque este estava tocado. Quanto a mim, só uma lesão do tipo “caiu-lhe a perna esquerda esta manhã” justificar­ia ficar no banco em vez de Quintero. Mas vamos ao que interessa: Portugal-Marrocos. Tem-se discutido muito quem deve jogar na frente. Eu jogava com Guedes e André, para o CR7 descansar, e só mexia na baliza. Acredito que, agora sim, Rui Patrício esteja desestabil­izado. Não deve ser fácil ser um dos melhores guarda-redes da Europa e ir parar ao Wolverhamp­ton. Pode ser que, fazendo um bom Mundial, ainda consiga que os Wolves o vendam a uma equipa com mais aspirações. Tipo o Sporting.

Este Mundial tem sido fértil em surpresas: então não é que não foi nem Pepe, nem Bruno Alves, nem Rúben Dias a ver o primeiro vermelho?

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