O Jogo

William foi o farol que ia evitando o naufrágio

PORTUGAL UM A UM

- —MANUEL CASACA

Rui Patrício 5 Voltou a não ter culpas nos dois golos, num jogo em que teve pouco trabalho. Nos descontos, ainda tentou o golo do empate, mas sem sucesso.

Ricardo 3 Nem parecia ele. Estreia para esquecer neste Mundial. Deu espaço a Luis Suárez no lance do primeiro golo e depois já não conseguiu evitar o cruzamento. Incrível ainda como complicou alguns lances aparenteme­nte inofensivo­s. No ataque também pouco perigo criou.

Pepe 5 Marcou um belo golo que ainda deu esperança a Portugal, mas depois estragou tudo com o corte defeituoso que resultou no segundo golo do Uruguai, colocando a bola em Bentancour­t.

José Fonte 5 Divide com Raphael Guerreiro as culpas no lance do primeiro golo, já que Cavani apareceu na sua zona de ação. Ainda tentou fazer uso do seu bom jogo aéreo, sobretudo nos lances de bola parada, mas sem sucesso.

Raphael Guerreiro 6 Estava de frente para a bola e deixou Cavani cabecear, mas não se perturbou e subiu imenso de rendimento. Muito participat­ivo nas ações atacantes, sempre com a bola dominada, fez o excelente cruzamento para o 1-1.

Adrien 5 Recuperou várias bolas e tentou dar uma boa circulação de bola, mas também correu alguns riscos com alguns passes em zonas proibidas.

Bernardo Silva 7 Melhorou imenso na segunda parte quando passou para o meio e até quando andou solto no terreno, depois de um primeiro tempo em que progredia muitas vezes no terreno e parava à espera de um companheir­o, quando podia cruzar. Mas no segundo tempo tudo mudou e mostrou a magia daquele pé esquerdo.

João Mário 6 Outro jogador a quem o intervalo fez bem. Apagado na primeira parte, melhorou muito quando passou para a direita, pisando ainda com inteligênc­ia terrenos interiores para criar jogadas ofensivas.

Gonçalo Guedes 6 Com pouco espaço para jogar junto aos centrais do Uruguai, tentou muitas vezes recuar no terreno para vir buscar jogo. Após o intervalo, passou para a faixa esquerda e tentou partir de trás para a frente em diagonais e em velocidade.

Ronaldo 4 Andou a lutar contra o mundo, exagerando nos remates de longe, nas fintas e também nos toques artísticos. Esperava-se mais dele, justamente no dia em que a equipa mais precisava.

Quaresma 5 Muitos cruzamento­s, muitas fintas, mas também alguns exageros. Ainda assim, deixou a defesa uruguaia em constante sobressalt­o.

André Silva 4 O avançado entrou para dar mais presença na área, mas não teve bola nem espaço para poder criar o perigo pretendido, acabando por ser bem anulado pelos centrais uruguaios.

Manuel Fernandes 4 A ideia de o lançar no desafio era perfeitame­nte clara: aproveitar a forte meia distância do centrocamp­ista, o qual, mal entrou, não perdeu tempo. Contudo, a pontaria estava desafinada.

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