O Jogo

Duas formas para sonhar

OPOSTOS Croácia e Dinamarca têm a fasquia no Mundial de 1998, mas chegam a esta fase em contextos diferentes

- ANA LUÍSA MAGALHÃES

Um dos três duelos europeus dos oitavos de final coloca frente a frente duas equipas com contextos que dificilmen­te poderiam ser mais dís- pares. De um lado, a Croácia, que “limpou”o Grupo D com três vitórias, à frente da Argentina e deu-se o luxo de descansar meia equipa na última jornada... na qual mesmo assim venceu. Do outro, a Dinamarca, que não teve grande dificuldad­e em apurar-se, num grupo com França, Peru e Austrália, mas esteve longe de encantar. Das 32 equipas que participar­am na fase de grupos, a Dinamarca foi uma das que menos remates efetuaram – 25, os mesmos que a Colômbia e apenas mais dois que Panamá e Irão – e a menos concretiza­dora, com dois golos marcados. Já a Croácia não só tem números melhores (sete golos marcados e apenas um sofrido), como o futebol que pratica faz a nação croata sonhar tão alto como no Mundial de 1998, quando atingiu o terceiro lugar. Curiosamen­te, também foi nessa edição que a Dinamarca assinou a sua melhor prestação, ao ter chegado aos “quartos”.

O cenário indica um ligeiro favoritism­o para os croatas, que apostarão na base que bateu a Argentina, mas com Badelj à espreita. A Dinamarca, apesar de tudo invicta há 18 jogos, conta com o regresso de Poulsen após castigo e, claro, a estrela Christian Eriksen.

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Modric, ao centro, é a estrela da Croácia e já foi duas vezes o melhor em campo

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