FPF aprova perda de pontos para incentivos
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional viu consumadas as alterações propostas nos regulamentos disciplinares e de arbitragem aprovadas em assembleia geral
A FPF ratificou todas as propostas aprovadas pelos clubes na reunião magna de 13 de junho, e que passa por sancionar o chamado “jogo da mala” e, ainda, para dirigentes que incitem à violência
A Assembleia Geral (AG) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ratificou, ontem, as alterações propostas aos regulamentos disciplinar e de arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP). Estas ratificações dão sequência às decisões tomadas na AG extraordinária da LPFP de 13 de junho, quando os clubes profissionais discutiram e votaram o Regulamento Disciplinar e o Regulamento de Arbitragem do organismo.
Recorde-se que os clubes aprovaram, por unanimidade ou maioria qualificada, alterações ao Regulamento Disciplinar, que passam pelo agravamento de várias sanções, nomeadamente perda de pontos para incentivos financeiros. Na reunião magna realizada no Porto, os clubes concordaram como aumento do valor de multas para algumasinfraçõe se coma perda de pontos par acasos em que um clube apresente incentivos nanceiros a outro para que vença determinado jogo. Neste caso, sempre e quando seja provado, o clube que ativamente promova essa prática incorre numa pena de perda de três a cinco pontos na classificação do respetivo campeonato.
Além disso, foram ainda aprovadas punições mais pesadas a dirigentes que incitem à violência ou protagonizem comportamento fora das normas. “Um dirigente que, dentro de um quadro específico, que estará previsto, cometa duas infrações, fica sujeito, à terceira, a pagar multas mais elevadas e, em extremo, a ser impedido de entrar em estádios”, explicou Sónia Carneiro, diretora-geral da Liga.
A Mesa da Assembleia Geral da Liga Portugal, presidida por Mário Costa, anunciou ainda que foram aprovadas alterações em sede de Regulamento de Arbitragem, nomeadamente modificações às regras do videoárbitro, indo ao encontro das pretensões do Conselho de Arbitragem.