VITÓRIA REPETE RECEITA TURCA
Jonas e Vieira próximos do acordo
Técnico exige “respeito” e pede campeonato saudável
Técnico frisou a capacidade de criação da equipa na estreia, na Luz, com o Fenerbahçe. “Fizemos 17 remates, seis à baliza. Na segunda parte, encostámos o adversário, o que são indicadores positivos”, disse
O técnico das águias diz que preferia ter tido mais tempo para recuperar a equipa após o jogo com o Fenerbahçe mas garante estar satisfeito com o rendimento frente aos turcos.
Que espera desta Liga que hoje começa?
—Desejo um bom campeonato para todos, que seja muito bem disputado, onde impere a qualidade, comum a competição saudável e que haja respeito. E que sejam posto sem práticaos sinais positivos de quem está no topo da hierarquia do futebol e que vai mandando cá para fora, com o máximo respeito de toda a gente e que se possa valorizar este desporto. Desejo um campeonato de qualidade e com respeito.
Sente a equipa preparada?
—A nossa equipa está preparada, pois tínhamos este jogo planeado há muito tempo, mas será difícil porque é sempre de uma exigência elevada defrontar o Vitória. Vamos encontrar uma equipa e um treinador de qualidade, que vai pôr em campo as suas ideias. O Vitória quer ser grande e intrometer-se na luta do topo da classificação, sendo estas as premissas de um bom jogo. Temos de ter grande determinação e convicção.
Este jogo antecede a viagem à Turquia. Como vai gerir o plantel?
—Não se ganham dois jogos jogando só o primeiro, por isso vamos pensar só no de amanhã [hoje], sabendo que depois haverá o Fenerbahçe, o Boavista e uma série de obstáculos difíceis. Mas pensar já no “Reforços? Questões de mercado digo-as a quem tenho de dizer”
Rui Vitória
Treinador do Benfica jogo de terça-feira é a pior coisa que se pode fazer. Se não estivermos com todas as energias canalizadas para o jogo com o Vitória vamos perder o nosso foco. Preferíamos mais tempo para preparar o jogo, mas quanto mais nos desgastarmos com aspetos acessórios, menos fortes estaremos.
Como reagiu fisicamente a equipa ao jogo com o Fenerbahçe?
—Desde que o cérebro comande, as pernas dão sinal. Tivemos índices de rendimento muito bons e sinais muito positivos. A equipa fez um primeiro jogo de Liga dos Campeões em crescendo, onde acabou a segunda parte com índices físicos mais elevados do que na primeira, o que é sinal de clara disponibilidade. Sente que ainda falta criar mais envolvência da equipa com os avançados? —No jogo com o Fenerbahçe, fizemos 17 remates, seis à baliza e tivemos ocasiões que normalmente na Liga dos Campeões dão golo. Não concretizámos, mas elas estiveram lá. Nenhuma equipa está em agosto na plenitude das suas capacidades. Na segunda parte, praticamente encostámos o adversário ao seu reduto defensivo, só foram uma vez à nossa área, o que são indicadores muito positivos. E no futuro, vão entrar três ou quatro golos.
Admite uma ida ao mercado para reforços?
—Não vão sair da minha boca títulos de jornais, nem que espero jogadores... As questões de mercado digo-as a quem tenho de dizer e o que tenho de dizer. Para mim, o que procuro são títulos dentro de campo e na minha carreira.