O Jogo

VITÓRIA REPETE RECEITA TURCA

Jonas e Vieira próximos do acordo

- PEDRO MIGUEL AZEVEDO

Técnico exige “respeito” e pede campeonato saudável

Técnico frisou a capacidade de criação da equipa na estreia, na Luz, com o Fenerbahçe. “Fizemos 17 remates, seis à baliza. Na segunda parte, encostámos o adversário, o que são indicadore­s positivos”, disse

O técnico das águias diz que preferia ter tido mais tempo para recuperar a equipa após o jogo com o Fenerbahçe mas garante estar satisfeito com o rendimento frente aos turcos.

Que espera desta Liga que hoje começa?

—Desejo um bom campeonato para todos, que seja muito bem disputado, onde impere a qualidade, comum a competição saudável e que haja respeito. E que sejam posto sem práticaos sinais positivos de quem está no topo da hierarquia do futebol e que vai mandando cá para fora, com o máximo respeito de toda a gente e que se possa valorizar este desporto. Desejo um campeonato de qualidade e com respeito.

Sente a equipa preparada?

—A nossa equipa está preparada, pois tínhamos este jogo planeado há muito tempo, mas será difícil porque é sempre de uma exigência elevada defrontar o Vitória. Vamos encontrar uma equipa e um treinador de qualidade, que vai pôr em campo as suas ideias. O Vitória quer ser grande e intrometer-se na luta do topo da classifica­ção, sendo estas as premissas de um bom jogo. Temos de ter grande determinaç­ão e convicção.

Este jogo antecede a viagem à Turquia. Como vai gerir o plantel?

—Não se ganham dois jogos jogando só o primeiro, por isso vamos pensar só no de amanhã [hoje], sabendo que depois haverá o Fenerbahçe, o Boavista e uma série de obstáculos difíceis. Mas pensar já no “Reforços? Questões de mercado digo-as a quem tenho de dizer”

Rui Vitória

Treinador do Benfica jogo de terça-feira é a pior coisa que se pode fazer. Se não estivermos com todas as energias canalizada­s para o jogo com o Vitória vamos perder o nosso foco. Preferíamo­s mais tempo para preparar o jogo, mas quanto mais nos desgastarm­os com aspetos acessórios, menos fortes estaremos.

Como reagiu fisicament­e a equipa ao jogo com o Fenerbahçe?

—Desde que o cérebro comande, as pernas dão sinal. Tivemos índices de rendimento muito bons e sinais muito positivos. A equipa fez um primeiro jogo de Liga dos Campeões em crescendo, onde acabou a segunda parte com índices físicos mais elevados do que na primeira, o que é sinal de clara disponibil­idade. Sente que ainda falta criar mais envolvênci­a da equipa com os avançados? —No jogo com o Fenerbahçe, fizemos 17 remates, seis à baliza e tivemos ocasiões que normalment­e na Liga dos Campeões dão golo. Não concretizá­mos, mas elas estiveram lá. Nenhuma equipa está em agosto na plenitude das suas capacidade­s. Na segunda parte, praticamen­te encostámos o adversário ao seu reduto defensivo, só foram uma vez à nossa área, o que são indicadore­s muito positivos. E no futuro, vão entrar três ou quatro golos.

Admite uma ida ao mercado para reforços?

—Não vão sair da minha boca títulos de jornais, nem que espero jogadores... As questões de mercado digo-as a quem tenho de dizer e o que tenho de dizer. Para mim, o que procuro são títulos dentro de campo e na minha carreira.

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