O Jogo

É tempo do Braga mostrar o peito

- Carlos Machado

Colocando o binómio qualidade de trabalho/rendimento à frente da ainda visível indefiniçã­o do plantel do plantel, o FC Porto parte à frente na corrida pelo título, que este ano deverá ter no Braga um candidato efetivo, esperando-se a assunção plena de um novo player e o abandono definitivo do comodismo. Deixar a luta para os grandes e tentar chateá-los se correr bem, mas sempre com grande alergia à pressão, terá de ser uma página virada. E o plantel dá para isso. É óbvio que o Benfica continuará a ser o mais furioso concorrent­e do FC Porto e quem não levar o Sporting a sério poderá arrepender-se amargament­e, mas é mesmo chegado o tempo de uma luta a quatro. Os sistemas de Benfica e Sporting transforma­rão Jonas (se ficar) e Bas Dost nos principais goleadores, já que o FC Porto tem uma forma diferente de encarar o jogo, ficando menos exposto à inspiração do avançado de referência. Mas há expectativ­as para além dos avançados. Apontar um potencial jogador-revelação quando alguns nem se estrearam por cá é complicado. Se não tiver problemas de adaptação e repetir o que se lhe viu no Brasil, Éder Militão poderá até estar por cá de passagem para outra dimensão financeira. Também Gedson dará nas vistas se continuar a ter espaço numa liga de dificuldad­e elevada e que fará muita gente andar com o coração nas mãos. Quanto a subidas, Vítor Oliveira continuará a partir à frente. Está no Paços de Ferreira!

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