O Jogo

“Foi todo o dia ao ataque”

Corredor da W52-FC Porto percebeu bem que “os rivais não se vão dar por vencidos”

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Camisola amarela queria oferecer mais uma vitória de etapa aos colegas, mas fechou o dia satisfeito por a sua vantagem continuar intacta. Apesar de estar a três etapas do fim, Alarcón sente que “falta muito”

A facilidade com que Raúl Alarcón deu a volta ao Santuário de Santa Luzia na frente da corrida, só sendo batido por Enrique Sanz nos últimos metros, não ilustrou o sofrimento da W52-FC Porto na ligação entre Montalegre e Viana .“Era uma etapa complicada, mas já passou”, congratulo­u-se Nuno Ribeiro, diretor desportivo dos portistas, numa leitura que o camisola amarela partilhou. “Foi uma etapa muito dura, foi todo o dia ao ataque. Conseguimo­s manter o tempo que tínhamos antes da saída e isso era o mais importante”, completou Alarcón, pouco antes de vestir a camisola amarela pelo quinto dia consecutiv­o.

Contando com a aceleração de Ricardo Mestre e João Rodrigues até ao alto de Santa Luzia, Alarcón ainda tentou o triunfo naetapa–seriaoterc­eiro–,mas foi superado por Enrique Sanz, a quem viu “aquela garra dos “sprinters”. “Não sou sprinter, coloquei-me o melhor que podia para evitar quedas e tentei a vitória para oferecer à equipa, que trabalhou muito.”

Tendo ficado apenas com Mestre no grupo que o Sporting isolou a meio da etapa, Alarcón percebeu que a chegada de hoje a Braga e sobretudo a de amanhã, à Senhora da Graça, não serão simples. “Ainda falta muita Volta. Já vimos que os rivais não se vão dar por vencidos”, reconheceu, mesmo sabendo que a diferença de tempo para Joni Brandão e Vicente de Mateos garante algum conforto.

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Raúl Alarcón deixou Santa Luzia com a camisola amarela vestida

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