João Sousa imita registo com oito anos
Tem melhor ranking em pares do que em singulares. Não sucedia desde agosto de 2010
João Sousa disputou, na última madrugada portuguesa, os oitavos de final do quadro de pares do Masters de Toronto, no Canadá. Associado ao asturiano Pablo Carreño, com quem, recorde-se, foi fi- nalista do Masters de Roma, em maio, o vimaranense encarou a segunda dupla cabeça de série, formada pelo finlandês Henri Kontinen (8.º) e o australiano John Peers (7.º). Na primeira ronda, a formação luso-espanhola afastara o francês Edouard Roger-Vasselin e o espanhol Fernando Verdasco, por 4-6, 6-2 e 10/4.
Este bom momento que o minhoto atravessa na variante não só já lhe permitiu atingir o melhor ranking de sempre de um português (56.º), como implicou um recuo no tempo, ao verão de há oito anos, data da última vez em que a sua classificação individual era pior do que a apresentada em pares. Mais especificamente, tal aconteceu a 22 de agosto de 2010, quando, com 21 anos, era 288.º em singulares e 267.º em pares, situação que se repete esta semana, mas com rankings bastante mais elitistas: 63.º e 59.º.
Para se perceber melhor esta fase em que João Sousa está mais forte acompanhado do que quando atua a solo, refirase que após o título no Estoril Open, prova na qual foi semifinalista em pares, disputou oito quadros principais das duasespecialidades,tendoperdido oito encontros em singulares e ganho apenas dois, enquanto em pares o saldo é de 13v/7d.