O Jogo

Tradição manteve-se

Moreirense voltou a somar um resultado positivo na Choupana. São cinco jogos consecutiv­os sem perder. Arabidze falhou penálti aos 90+3’

- MARCO FREITAS

Defesa alvinegra muito permissiva ao longo dos 90’. Moreirense foi sempre mais fiel à sua estratégia e com processos simples podia ter criado um resultado amplo

O Moreirense continua a dar-se bem nos ares da Madeira, onde ontem voltou a vencer e subiu para cinco o número de jogos sem ali perder. Um resultado justo, diga-se.

A formação de Moreira de Cónegos começou em rotação máxima e dominou o encontro graças à pressão alta e constante de Pedro Nuno e Chiquinho, com Heriberto a trocar as voltas a Campos, que não conseguia encontrar um antídoto para o anular.

Pedro Nuno começou por ameaçar, mas depois veio o ‘show’ de Heriberto que mostrou técnica, classe, velocidade, mas um grau de eficácia bastante baixo, já que nas três oportunida­des isoladas que teve nos primeiros 15’, não finalizou nenhuma. Teve de ser Rúben Lima a encontrar Pedro Nuno na área isolado a cabecear com sucesso e a gelar a Choupana. No lance seguinte, o Nacional pediu penálti sobre Camacho, mas o árbitro António Nobre, com dúvidas, marcou um fora de jogo que não existiu.

A formação de Costinha só viria a despertar aos 19’ após lance bem desenhado por Campos. Quatro minutos depois, Rochez obrigou Jhonatan a defesa difícil e, na continuida­de do lance, o mesmo Rochez levou a bola a embater na barra. Aos 40’, Witi surgiu isolado na área, mas rematou para as mãos de Jhonatan.

No segundo tempo, o Nacional entrou à procura do empate e, depois da ameaça de Rochez, Witi empatou a partida após assistênci­a de Camacho aos 49’.

A partida entrou numa fase de parada e resposta, com jogadores de ambos os lados a desperdiça­rem boas oportunida­des, como aconteceu com Chiquinho, Camacho e Witi.

Aos 62’, o central Arthur foi ingénuo, perdeu a bola para Neto que serviu Heriberto para bater Daniel Guimarães e colocar o Moreirense a vencer. Arthur seria substituíd­o de imediato por Riascos. Bilel obrigou Guimarães a três defesas enormes.

No último lance do encontro, Camacho ganhou um penálti de Ivanildo aos 90+3’ mas Arabidze rematou por cima da barra.

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Ruben Lima (à direita) luta pela bola com Witi

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