Tradição manteve-se
Moreirense voltou a somar um resultado positivo na Choupana. São cinco jogos consecutivos sem perder. Arabidze falhou penálti aos 90+3’
Defesa alvinegra muito permissiva ao longo dos 90’. Moreirense foi sempre mais fiel à sua estratégia e com processos simples podia ter criado um resultado amplo
O Moreirense continua a dar-se bem nos ares da Madeira, onde ontem voltou a vencer e subiu para cinco o número de jogos sem ali perder. Um resultado justo, diga-se.
A formação de Moreira de Cónegos começou em rotação máxima e dominou o encontro graças à pressão alta e constante de Pedro Nuno e Chiquinho, com Heriberto a trocar as voltas a Campos, que não conseguia encontrar um antídoto para o anular.
Pedro Nuno começou por ameaçar, mas depois veio o ‘show’ de Heriberto que mostrou técnica, classe, velocidade, mas um grau de eficácia bastante baixo, já que nas três oportunidades isoladas que teve nos primeiros 15’, não finalizou nenhuma. Teve de ser Rúben Lima a encontrar Pedro Nuno na área isolado a cabecear com sucesso e a gelar a Choupana. No lance seguinte, o Nacional pediu penálti sobre Camacho, mas o árbitro António Nobre, com dúvidas, marcou um fora de jogo que não existiu.
A formação de Costinha só viria a despertar aos 19’ após lance bem desenhado por Campos. Quatro minutos depois, Rochez obrigou Jhonatan a defesa difícil e, na continuidade do lance, o mesmo Rochez levou a bola a embater na barra. Aos 40’, Witi surgiu isolado na área, mas rematou para as mãos de Jhonatan.
No segundo tempo, o Nacional entrou à procura do empate e, depois da ameaça de Rochez, Witi empatou a partida após assistência de Camacho aos 49’.
A partida entrou numa fase de parada e resposta, com jogadores de ambos os lados a desperdiçarem boas oportunidades, como aconteceu com Chiquinho, Camacho e Witi.
Aos 62’, o central Arthur foi ingénuo, perdeu a bola para Neto que serviu Heriberto para bater Daniel Guimarães e colocar o Moreirense a vencer. Arthur seria substituído de imediato por Riascos. Bilel obrigou Guimarães a três defesas enormes.
No último lance do encontro, Camacho ganhou um penálti de Ivanildo aos 90+3’ mas Arabidze rematou por cima da barra.