UM TROFÉU E MORAL
ANDEBOL Benfica conquistou o Torneio Internacional de Viseu, deixando boa imagem a poucos dias da Supertaça frente ao Sporting
CHAMBERRY BENFICA Pavilhão Cidade de Viseu
Eurico Nicolau e Ivan Caçador 27 30
Benfica fez a festa em Viseu, depois de vencer, na final, os franceses do Chamberry afinados para a Supertaça, que disputamdentrodeumasemana na qualidade de detentores da Taça de Portugal frente ao campeão Sporting, em Braga.
Contra os gauleses, nonos classificados do campeonato local em 2017/18, as águias enfrentaram mais um teste exigente, tendo o encontro sido marcado pelo constante equilíbrio. Ao todo, houve 16 igualdades no marcador e, com a exceção da reta final, nunca nenhuma das equipas teve mais dedoisgolosdevantagem.Face à réplica gaulesa, a formação da Luz manteve-se sólida defensivamente, não se deixando atrapalhar pelo maior número de exclusões (sete) e contando com as exibições seguras dos guarda-redes Hugo Figueira (na primeira parte) e Miguel Espinha (na segunda) – o macedónio e reforço desta época BorkoRistovskifoipoupadona final.
Tal como nas meias-finais, o ataque foi liderado por Belone Moreira (seis golos, desta vez), mas Alexandre Cavalcanti e João Pais (cinco golos cada) também deram uma ajuda importante para ombrear com os franceses. Pais foi mesmo decisivo no último quarto de hora, com quatro golos num parcial de 1-5 favorável ao Benfica, permitindo a primeira descolagem.
O Chamberry ainda voltou a assustar, encurtando para 2627, mas os golos de Carlos Mar- tins – o ponta-direita teve ainda uma arrancada providencial para segurar Queido Traore que estava à beira de faturar –, Belone Moreira e Nuno Grilo garantiram a festa encarnada em Viseu,
Carlos Resende naquele que foi o último ensaio de uma pré-época que foi composta por seis jogos, sendo o saldo de cinco vitórias e uma derrota. A partir de agora, é a doer.