ANTUNES FUGIU RUI SPRINTOU
Gémeo Oliveira foi sétimo e voltou a estar entre os melhores. Rivais possantes deixaram Tiago para trás
Terceiro top-10 para Rui Oliveira que tem assumido sempre ser o homem do sprint português. França continua a dominar e geriu o pelotão, mantendo não só a liderança como vencendo pela fuga
Regular ao sprint, assim se pode caracterizar o desempenho de Rui Oliveira na Volta a França ao Futuro. Pelo terceiro dia, o jovem português, um dos três da Hagens Berman Axeon na equipa nacional, voltou a integrar o top-10 da prova, finalizando no sétimo posto. Depois do quarto e do sexto lugares nas jornadas anteriores, a fuga vingou pela segunda vez. Na primeira tirada, com algum sobe e desce, Rui superou os 500 metros finais, com inclinação de 7,5%. O gémeo gaiense somaria um pódio caso a fuga tivesse sido alcançada... e não faltou muito: foram sete segundos que bastaram ao quarteto. O francês Damien Touzé venceu, relegando o italiano Edoardo Affini e o holandês Thymen Aensman para a segunda e terceira posições, num dia em cheio para a França: Alan Riou continua líder e sorriu-lhe a segunda vitória de etapa. A história poderia, no entanto, ser diferente para Portugal. Tiago Antunes esteve na fuga durante metade da etapa (de 132,5 km ), mas oluso,m ais ad apta doà montanha, nãocon seguiu combater os ciclistas mais possantes. Ainda assim, Antunes foi 35.º e, tal como João Almeida (71.º), Marcelo Salvador (92. º)eAndréR ama lho(104.º) só cederam 12 segundos, corte de tempo pouco relevante para os sprinters. Coletivamente, a turma nacional desceu a sétimo. “Sabíamos que seria perigoso não ter ninguém num grupo. Poderíamos beneficiar da situação se o grupo chegasse com alguma vantagem”, explicou o selecionador José Poeira.
“Poderíamos beneficiar se a fuga chegasse com alguma vantagem”
José Poeira Selecionador Nacional