Como o Vinho do Porto
Na sequência do que estava dizendo, é preciso lembrar que o FC Porto celebrou os 125 anos na frente do campeonato. Para uma equipa que teve de refazer a defesa, num processo que demorou mais do que o esperado, que teve de lidar com o processo de Marega, as lesões de Danilo, Soares e de alguns reforços, é muito bom. É verdade que os comentadores pseudoindependentes (aqui sim, há muitos pseudos nas televisões) apontam baterias ao FCP, julgando que desmobilizam o mar azul ou então, coisa de doidos, que desmotivam o treinador e os jogadores portistas. Faz parte da estratégia para tirar os holofotes da Segunda Circular, onde a confusão é tanta que chega a dar vergonha alheia ver como os “sicários” da Luz se contradizem a toda a hora. Não há cartilha que resista, vive na permanente desatualização, tantos são os pormenores que se vão conhecendo da teia que foi montada. Mas hoje, por momentos, é preciso dar-lhes folga para que nos recordemos todos da grandeza com que foram feitos estes 125 anos de vida. São milhares e milhares de títulos em várias modalidades, mas o que há de mais evidente para mostrar com orgulho aos nossos adversários é o título de campeão que está no braço esquerdo de todos os jogadores que equipam de azul e branco. Eles jogam num clube que tem sete títulos internacionais de futebol (Taça dos Campeões Europeus, Liga dos Campeões Europeus, Supertaça Europeia, 2 Taças Intercontinentais e 2 Ligas Europa). Nenhum clube fez tanto por Portugal!