Futebol de ataque a um bom horário
Silas considera que a hora a que se vai jogar a partida é a ideal, tendo em conta as características da relva do Jamor
O treinador belenense lembrou que apesar de ter apenas uma vitória na Liga, a equipa “só perdeu com o FC Porto” e “teve mais posse de bola em todas as partidas”, inclusive diante dos campeões nacionais
Um jogo com duas equipas a atacar: é isso que espera Silas esta noite no Jamor, quando o Belenenses receber o Braga. A partida está agendada para as 20h30, uma boa hora, segundo o treinador belenense. “A essa hora, a relva está mais rápida e por isso podemos apresentar-nos a um melhor nível do que no jogo com o V. Setúbal”, garante o técnico, lembrando que o adversário “ainda não perdeu nenhum jogo oficial esta época”. “O Braga está muito moralizado, e não só pela vitória com o Sporting. Espero um opositor muito forte, com um plantel muito bom e uma equipa técnica também muita boa. Sabemos que vai ser um jogo difícil e que eles vão atacar muito, mas nós também o vamos fazer.”
Aformaçãolisboetatemapenas quatro golos marcados na Liga, índices de concretização fracos mas que não preocupamotreinador.“Preocupavame mais se não tivéssemos concretizado ocasiões. No último encontro com o Marítimo, fizemos 17 remates e foi num jogo fora de casa. Com o
“O Braga é uma equipa que defende e ataca bem. Isso é bom e é algo que também favorece o nosso estilo de jogo”
Silas Treinador do Belenenses
Braga, vamos continuar a criar ocasiões, contra uma equipa quedefendebemeatacabem”, analisa Silas, que considera o arranque de Liga positivo: “Só perdemos com o FC Porto e já fizemos três jogos fora de casa sem derrotas. Tirando um golo que foi uma infelicidade do Dálcio, todos os golos que sofremos na Liga foram de bola parada.”
Apesardeomercadodetransferências ter fechado no final de agosto, o Belenenses recebeu esta semana um reforço. Trata-se de Dramé, extremo que estava sem clube depois de rescindir com o Moreirense. Um jogador que traz mais qualidade ao plantel mas que ainda não é opção para o jogo com os bracarenses. “Ainda vai ter de treinar muito e perceber a forma como jogamos. É muito difícil um jogador chegar e entrar logo. Por exemplo, o André Santos já chegou há mais de um mês, até já tinha sido meu colega, mas só jogou para a Taça da Liga. Os que já chegam dificilmente entram logo, só se for o Messi ou o Cristiano Ronaldo...”, graceja Silas, esclarecendo que a vinda de Dramé não está relacionada com a pouca produtividade do ataque, nomeadamente do ponta de lança Keita: “Ele e outros jogadores sentem que estão a evoluir. O Keita trabalha muito para a equipa. Isso é muito importante, não é só meter as bolas lá dentro.”