V. Setúbal 3 Moreirense 0
Jogo interessante no Funchal, com duas equipas viradas para o ataque. Vitorianos foram melhores e estiveram inspirados no ataque
Marítimo 1 V. Guimarães 3
Dois golos de Alexandre Guedes e um de André André confirmaram que os vitorianos dão-se melhor a jogar fora de casa. Marítimo falhou na defesa e só marcou nos descontos
Não O Vitória arrancou um triunfo categórico no Funchal e infligiu a primeira derrota caseira ao Marítimo nesta época, num jogo muito vivo e virado para as balizas, como se confirmou pelo elevado número de remates: 20 para os insulares, 15 para os minhotos. Também ficou confirmado que, pelo menos até agora, a equipa de Luís Castro dá-se melhor a jogar fora de casa, não só pelos dois triunfos conseguidos, mas essencialmente pelos dez golos apontados nessa condição. Já o Marítimo aumentou para três o número de jogos sem vencer no campeonato e o treinador Cláudio Braga sentiu a contestação dos adeptos. Alexandre Guedes estreou-se a marcar e logo em dose dupla, numa boa exibição coletiva do Vitória, em que Tozé voltou a sobressair, à semelhança do jogo anterior.
Luís Castro apostou no mesmo onze que tinha empatado com o V. Setúbal, ao passo que o Marítimo apresentou-se num 4x4x2, com Joel Tagueu ao lado de Rodrigo Pinho. Ora, essa disposição deixou Correa e Danny mais perto das alas e o Vitória aproveitou para tomar conta da zona central do relvado, de onde criou lances de perigo por força da criatividade de Tozé, mas também da mobilidade de Davidson. O primeiro golo de Alexandre Guedes surgiu cedo e isso tranquilizou a equipa, levando o Marítimo a reagir pouco antes da meia hora, com Danny a rematar à barra.
O jogo ganhou ainda mais interesse na segunda parte com a disposição ofensiva dos insulares e, numa altura de equilíbrio, Alexandre Guedes bateu novamente Amir depois de aproveitar um corte defeituoso de Lucas Áfrico. Uma grande penalidade marcada por André André, depois de Fábio China ter travado Ola John em falta, deu ares de resultado pesado para o Marítimo, que numa reta final de grande intensidade criou perigo junto de Douglas por duas vezes, conseguindo marcar numa delas, já nos descontos. Arbitragem em bom plano.