Com o dedo no gatilho
O treinador dos axadrezados, Jorge Simão, reconhece que o jogo com o Aves poderá ser “o clique” para inverter o rumo ou, caso não vença, para que os adeptos fiquem... “nervosos”
Na antevisão ao jogo com o Aves, Jorge Simão manteve-se convicto do rumo traçado para o Boavista e elogiou o plantel, mas sabe que, apesar de ser cedo na I Liga, as equipas vivem de resultados
É um facto que o Boavista apenas venceu um de seis jogos na I Liga e soma já três derrotas consecutivas, no entanto, tambéméumf acto que os axadrezados ainda só disputaram duas partidas em casa, uma delas, frente ao Benfica, ou seja, para além dos “azares e situações incontroláveis”, como chama Jorge Simão a, entre outros, erros de arbitragem, o calendário também não tem favorecido os homens do Bessa.
É neste contexto que o Boavista recebe o Aves, numa partida que poderá ser “um clique” mas que, poderá funcionar de duas formas: vencendo a equipa poderá embalar para uma série de resultados positivos, perdendo, os adeptos que não têm regateado apoio e compreendido o momento, poderão mudar de atitude, complicando ainda mais o momento.
“O próximo adversário do Boav is taéoBo avista. Terá de ser o nosso clique”, refere Jorge Simão recordando, por outro lado, que “se tivesse ganho em Vila do Conde a equipa somaria sete pontos e estaria num oitavo lugar... é cedo”. “Como me recordou uma adepta, ‘não há mal que sempre dure’... da forma como trabalhamos e jogamos é impossível que as coisas continuem desta forma”, sustenta o técnico que, ao contrário da caracterização que fez do Rio Ave, não considera o Aves “uma equipa cerebral”, mas “isso não significa que o Boavista vá ter mais ou menos dificuldades do que as que teve em Vila do Conde”.
Quanto ao onze, são prováveis mudanças, desde logo com o regresso do avançado Falcone à titularidade.
“O próximo adversário do Boavista é o... Boavista. Terá de ser o nosso clique” Jorge Simão Treinador do Boavista