O Jogo

Valenciano-V. Guimarães0-7

RETEMPERAD­OR Vitória de Guimarães confirmou a diferença brutal para o Valenciano, equipa do campeonato distrital de Viana do Castelo, goleou e mostrou segunda linha forte

- TOMAZ ANDRADE

O primeiro golo, marcado por Davidson, desfez a resistênci­a do Valenciano, que quebrou fisicament­e na segunda parte. Tyler Boyd, Mattheus Oliveira, Estupiñán. Houve muitos destaques nos vitorianos

Bacalhau, costelinha­s, bom vinho, sol, goleada das antigas e um dia bem passado. Não necessaria­mente por esta ordem, este foi o roteiro dos muitos adeptos do Vitória que se deslocaram a Valença para o pontapé de saí dana Taça de Portugal. E para uma equipa que quer chegar ao Jamor, nada melhor do que ganhar embalo num adas extremidad­es do país com um resultado bem gordinho e sem contestaçã­o. O duelo com o Valenciano parecia ganho antes de ser jogado e o apito inicial do árbitro confirmou uma diferença brutal entre as duas equipas, desde a mera questão de qualidade dos jogadores, mas também ao nível físico e psicológic­o. Noventa minutos depois, sete golos para os vitorianos chegaram a parecer escassos para o volume de jogo criado e para os remates à baliza de Croas.

Como se esperava, e tal como tínhamos dado conta, Luís Castro apresentou um onze com sete alterações em relação ao jogo anterior. Tyler Boyd, uma das novidades, esteve em evidência, com um golo, duas assistênci­as e muita participaç­ão no carrossel ofensivo da equipa. Estupiñán, lançado aos 69 minutos, estreou-se a jogar esta época da melhor forma, com dois golos plenos de oportunida­de. Na verdade, mais do que a passagem à eliminatór­ia seguinte, o jogo com o Valenciano serviu para confirmar que o treinador tem vários elementos prontos a entrar no onze mais forte.

Ontem, talvez o mais difícil tenha sido acertar pela primeira vez na baliza do Valenciano, uma equipa dos distritais da AF Viana do Castelo que quis jogar ao ataque e sem complexo e que acabou traída pela forma inteligent­e como o Vitória aproveitou os espaços nas costas do adversário, essencialm­ente devido à qualidade de passe de Mattheus Oliveira e Tozé. Após uma desvantage­m de dois golos ao intervalo, a quebra física do Valenciano no segundo tempo permitiu ao Vitória cavalgar no marcador, quase ao ritmo de um golo por jogada.

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Estupiñán marcou dois golos ao Valenciano no espaço de dois minutos

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