O Jogo

Entre a ovação e a assobiadel­a

LOUCURA Golo de Juninho lançou a euforia e acalentou o sonho do Loures

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Jogadores do Sporting e José Peseiro ouviram apupos e seguiram para os balneários. Voltaram atrás para fazer a saudação aos adeptos. Antes do jogo, polícia apreendeu mochila com pirotecnia ao Loures

A 90 minutos de o jogo começar, a festa da torcida do Loures fez-se no parque de estacionam­ento do Complexo Desportivo de Alverca. A polícia e os spotters locais detetaram potes de fumo e revistaram o autocarro da claque, apreendend­o uma mochila com artefactos pirotécnic­os. Nas quatro linhas, o ribatejano José Peseiro e Nani, com familiares na bancada, foram os mais saudados, alegria que, apesar da vitória, não foi evidente no final do jogo–ouviram-seapupos. Bruno Fernandes foi um dos mais agastados com o golo sofrido e, no apito final, a euforia estava mesmo do lado do Loures. Os jogadores da equipa do Campeonato de Portugal saíram sob forte ovação e ouviram cânticos de apoio. Já os jogadores do Sporting seguiram apressados para a zona dos balneários, ignorando os pedidos de camisolas dos adeptos; só Jovane Cabral se disponibil­izou para esse efeito. Peseiro quis que a equipa celebrasse a passagem para a próxima fase da Taça de Portugal, porém o clima era de desalento. Dois minutos depois de descerem, os atletas do Sporting recuaram para fazer o habitual cântico junto às várias torcidas. Arremessar­amse camisolas para a bancada, contudo os aplausos misturaram-se com alguns assobios e críticas aos comandados de Peseiro. Durante o jogo, por sua vez, André Pinto foi dos mais inconforma­dos com as indicações do técnico.

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Adeptos leoninos não gostaram da exibição da equipa

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