O Jogo

Juninho realça “emoção do pai”

EFICÁCIA Não foi o herói da Taça porque o Sporting não caiu, porém, em 30 minutos, deu outra vida ao jogo

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Tem 28 anos e ainda acredita poder dar o salto, já que exemplos como Zé Roberto e Maldini, craques até aos 40, não faltam. Diz que é a equipa que tem de lhe pagar alguma coisa, mas elogia a valia do Loures

Juninho começou no banco, disse-nos, por uma lesão no tornozelo. Estava no banco a ver as incidência­s da partida sabendo que o pai, Mário Coelho, ex-jogador do Sporting, aguardava um momento de festejo. E foi nele que pensou quando, numa incursão pela esquerda, marcou um tento curto mas com muito significad­o, como conta a O JOGO: “Foi marcante ver o meu pai na bancada. Fez parte da história do Sporting e aumentou a emoção do momento. Tinha a minha família toda no Brasil a ver.”

Soube a pouco em termos de resultado final, porém fica o compromiss­o da valência do Loures. Juninho lamentou, em tom de brincadeir­a, que Miguel Oliveira não tivesse reduzido minutos antes para que ele, entrado aos 59’, pudesse ter saído de campo ainda mais por cima nas estatístic­as: “Peguei na bola para tentar o empate. Tivemos a chance para empatar pelo Miguel. Fizlhe o passe. Seria bom ter saído daqui com um golo e com uma assistênci­a. Os meus colegas é que têm de me pagar.”

Aos 28 anos celebrou com os colegas os aplausos, até dos adeptos do Sporting. Estava preparado para resolver e ainda acredita ir subir de escalão. “É ótimo mostrar as nossas qualidades nestes jogos. Tenho 28 anos, mas há jogadores, como o Zé Roberto e o Maldini, que jogaram até aos 40. Não desisto e não desanimo. Tivemos prestígio”, concretiza Julinho.

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Juninho acredita que ainda pode chegar a outros palcos

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