O Jogo

Poucos voltaram em dez anos

HISTÓRICO Os reforços de inverno resgatados não tiveram impacto

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O Sporting foi quem mais jogadores chamou e cinco foram numa só época. FC Porto foi um dos últimos a usufruir das regras antigas, e o Benfica, apesar de ter sempre muitos emprestado­s, raramente os chama

Nas últimas dez épocas, foram poucos os jogadores cedidos a clubes da I Liga que regressara­m a um dos grandes a meio da época, e ainda menos os que tiveram impacto. Não obstante, o Sporting foi quem mais “resgatou” emprestado­s e cinco dos seis casos remontam à temporada 2016/17. O Sporting, orientado por Jorge Jesus, chamou Francisco Geraldes e Podence do Moreirense – que tinha acabado de vencer a Taça da Liga e por pouco não desceu de divisão –, e recebeu em troca Mallmann e Ary Papel. João Palhinha regressou do Belenenses e Ryan Gauld e André Geraldes do V. Setúbal, na sequência de um jogo polémico entre as duas equipas, para a Taça da Liga. Francisco só fez quatro jogos na equipa principal do Sporting e os dois últimos apenas atuaram na equipa B. O mais bem-sucedido acabou por ser Podence, que somou três assistênci­as em 13 jogos. O outro retornado foi Rúben Semedo, em 2015/16.

Já no FC Porto, Gonçalo Paciência, na época passada, fez 11 golos em 25 jogos pelo V. Setúbal antes de ser chamado pelo FC Porto em janeiro. Sagrou-se campeão, mas o maior impacto que teve nos 11 jogos que realizou foi uma assistênci­a. Em troca, os sadinos, que saíram da zona de descida na última jornada, receberam André Pereira, que garantiu nove pontos com os quatro golos que apontou em 13 jogos. Já em 2013/14, Abdoulaye Ba voltou de Guimarães e Stefanovic deixou Arouca.

Por fim, o Benfica só por duas vezes chamou emprestado­s: André Almeida saiu do U. Leiria, em 2011/12 e Guzzo, em 2015/16, saiu do Tondela.

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Dragão André Pereira brilhou em Setúbal em 2017/18

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