O Jogo

DESEMPATE ÉPICO EM JOGO LOUCO

PENÁLTIS A vitória espinhense apenas surgiu no 12.º penálti: Rui Miguel falhou para os viseenses e Paulinho fez estalar a festa

- JOSÉ PEDRO RIBEIRO

No reencontro entre dois históricos do futebol português, o Espinho levou a melhor frente ao Académico após uma maratona de penáltis que só terminou ao 12.º. Os tigres viram os beirões recuperar da desvantage­m por três vezes num jogo recheado de golos.

Os espinhense­s tinham prometido manter-se fiéis aos seus princípios de jogo, independen­temente do adversário, e cumpriram. As primeiras investidas não tiveram grande sucesso, mas os alvinegros nunca desistiram perante o adversário da II Liga e Paulinho fez o primeiro da partida. Insatisfei­to, Manuel Cajuda mexeu na equipa ainda na primeira parte e viu N’Sor repor a igualdade aos 44 minutos.

Na segunda parte, o Espinho manteve-se superior e recolocou-se na frente aos 71’. Após passe cirúrgico de Luka, Jaime Poulson cruzou para Gustavo Moura, que só teve de desviar para a baliza. A reposição da igualdade teve assinatura de dois jogadores recém-entrados: João Mário cruzou com precisão para Gasilin fazer o gosto ao pé.

Só se voltaria a gritar golo na segunda parte do prolongame­nto, graças a um tiro de Carlitos. Cajuda voltou a ser certeiro nas substituiç­ões e o fresco Rui Miguel fez o 3-3.

Já na reta final, o Espinho beneficiou de um penálti, mas Jonas defendeu, levando a decisão da eliminatór­ia para a marca dos onze metros. Após 11 penáltis cobrados com sucesso, o Espinho conseguiu festejar.

“O Espinho foi muito bravo. Tenho de estar muito orgulhoso do desempenho dos jogadores” Rui Quinta Treinador do Espinho “Não vou na canção bonita de os penáltis serem uma lotaria; os penáltis são uma questão de arte” Manuel Cajuda Treinador Ac. Viseu

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Pela terceira vez a festa sorriu no desempate por grandes penalidade­s

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