Há armas para evitar passeio
Vítor Pinto e Tojó admitem que será preciso “concentração redobrada para travar os melhores”
Hoje, a tarefa dos dois centrais será tão ou mais complicada do que noutras eliminatórias em que, ao serviço de diferentes clubes, defrontaram avançados como Falcao, Bojinov, Montero ou Slimani
Com sete golos sofridos em oito jornadas, o Felgueiras tem a quarta defesa menos batida da Série A do Campeonato de Portugal, na qual ocupa o sexto lugar. Vítor Pinto e Tojó, os centrais titulares da equipa de Ricardo Sousa, têm hoje uma tarefa “diferente”. “Nestes jogos, é obrigatório ter concentração redobrada”, constata Vítor Pinto, que, por outro lado, também fica “muito satisfeito por ter a oportunidade de defrontar jogadores de eleição”. “A motivação está em alta, sentimo-nos privilegiados por defrontar jogadores de qualidade, como é o caso dos avançados do Braga”.
O central que sempre gostou de Paolo Maldini, Pepe e Hummels já teve oportunidade de jogar contra “grandes atacantes, como, por exemplo, Falcao e Bojinov”, e mostra-se confiante para anular outro avançado complicado. “O Dyego Sousa está num excelente momento de forma e o Paulinho também é muito bom. Sinceramente acho que temos armas para travar jogadores de grande qualidade. Como ninguém faz nada sozinho, a forma mais fácil é sabermos funcionar como equipa”, apontou o jogador de 32 anos, que já representou Moreirense, V. Guimarães, Freamunde e Wrexham, de Inglaterra.
Com alguma “ansiedade por defrontar uma das melhores equipas portuguesas”, Tojó acredita que desta vez será completamente diferente de uma eliminatória com o Sporting, quando, ao serviço do Alba, perdeu por 8-1 em Alvalade. “Foi um dia mau contra uma equipa onde jogavam Montero e Slimani, mas agora temos armas para mostrar que o Braga não vem passear a Felgueiras”, prometeu o ex-jogador do Anadia, que adora “ver jogar o Militão”.
“É sempre um privilégio jogar contra os melhores avançados” Vítor Pinto Defesa-central do Felgueiras