O Jogo

CHELSEA SOBREVIVE À IRA DE MOURINHO

Sob pressão, Man. United consegue reviravolt­a em Londres com bis de Martial e fica a segundos do triunfo negado por Barkley aos 90’+6’

- CARLOS ALBERTO FERNANDES

bbbAvisit ade José M ou rinho a uma casa antiga esteve muito perto de lhe proporcion­ar o resultado mais importante da época, graças a uma notável segunda parte dos red devils. O empate (2-2) acabou por saber a derrota, festejado com euforia pelos blues. A deslocação a Stamford Bridge não foi, afinal, a ida do condenado para o cadafalso. O Chelsea de Sarri escapou por pouco à reação do técnico.

Num jogo muito tático, em que o Man. United optou por uma marcação musculada a Hazard e Jorginho, os londrinos tiveram a iniciativa na primeiro quarto de hora e quando Rudiger aproveitou distração de Pogba para abrir o ativo após um canto, aos 21’, os red devils já tinham equilibrad­o as operações. Este foi o único remate enquadrado deste período e deu golo. À eficácia defensiva, a equipa de Mourinho juntou maior atreviment­o ofensivo no segundo tempo, com Pogba a subir mais e os extremos Rashford e Martial a encontrare­m espaço para levar perigo à baliza de Kepa. Em 18 minutos (55’ e 73’), Martial assinou o primeiro bis em quase dois anos. Primeiro, com rotação na área, numa jogada de insistênci­a, e depois com um remate forte e colocado, a culminar contraataq­ue bem gizado, com assistênci­a de Rashford. À esperada reação do Chelsea faltou discernime­nto, mas um livre, aos 90’+6’, proporcion­ou a David Luiz cabeceamen­to ao poste, De Gea parou recarga de Rudiger, mas Barkley desferiu o tiro final.

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Barkley dispara para o 2-2, numa recarga a uma primeira defesa de De Gea

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