O Jogo

Gunners são para abater

Peseiro assume que o objetivo é o primeiro lugar do grupo

- RAFAEL TOUCEDO

Mathieu vai estar no onze

“jogar “Vamos nos olhos” olhos

O técnico ribatejano falou ainda da construção do plantel, defendendo ter tomado boas decisões no mercado de transferên­cias e assegurand­o que o grupo ficou capaz de bater o pé a FC Porto e Benfica

O treinador leonino, José Pese iro, assumiu com realismoas dificuldad­es que os leões vão hoje enfrentar perante uma das equipas mais em forma de Inglaterra, o Arsenal, mantendo, porém, a confiança no sucesso.

Como encara este embate entre equipas que podiam estar na Champions?

—São dois históricos, com dimensão internacio­nal ... para ficarem primeiro do grupo, éump asso importante para passar à fase eliminatór­ia.

Espera finalmente uma exibição convincent­e?

—Queremos fazer uma boa exibição. Já jogámos algumas vezes melhor. Somos o que somos, temos o que temos, queremos jogar melhor que com o Loures e sabemos onde estamos e o caminho a percorrer. Estamos convictos de que vamos fazer melhor as coisas.

Qual a receita para quebrar o ciclo de dez vitórias seguidas do Arsenal?

—Vencer tem mais mérito ainda. Não é eles terem vencido dez jogos com futebol exponencia­l e de qualidade que nos tira a ambição. É uma equipacom dinâmicas fortes, grande mobilidade, capacidade de executar em velocidade, boa em jogo interior e exterior. Temos de estar assertivos defensivam­ente, compenetra­dos, compactos, coesos, empenhados, jogar em transição quando necessário, mas a ter iniciativa, porque temos jogadores para isso. Temos de aproveitar os desequilíb­rios. Sem iniciativa, há menos possibilid­ades de vencer.

Será um Sporting expectante ou a entrar forte?

—Queremos entrar forte. Gostava de ter mais bola que o Arsenal, mas não acredito, temos de ser realistas; uma equipa daquelas tem mais bola, domina mais o jogo. Mas nós queremos enfrentar o Arsenal olhos nos olhos, com estraté-

“Temos de ser assertivos defensivam­ente, compenetra­dos, empenhados, coesos, compactos, a jogar em transição, mas a ter a iniciativa. Sem iniciativa, há menos possibilid­ades”

José Peseiro Treinador do Sporting

gia não de ego do treinador. Dizer que vamos tomar conta do jogo desde o primeiro minuto seria alimentar o meu ego.

Espera tolerância dos adeptos? E acha que merecem essa tolerância?

—Contamos com o apoio dos adeptos.

Como devolveu a alegria à equipa?

—Houve trabalho diário, muita conversa individual e coletiva, criando laços de união... Nunca puseram em causa o vínculo ao Sporting, mas sim a segurança e como viriam a ser recebidos. Fui eu, adjuntos, administra­ção, pessoas quer tinham passado por isso, e os jogadores têm dado provas. Podemos ter jogadores que não têm os mesmos recursos que Benfica e FC Porto, mas vai ser uma equipa tão forte ou mais, e mais equilibrad­a, capaz de ombrear com os rivais.

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Iniciativa: desejada uma equipa corajosa e ambiciosa, mas atenta na retaguarda
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