Raphael Guerreiro humilha o Atlético
Internacional português entra e inferniza colchoneros com dois golos em 16 minutos. Foi a pior derrota do Atlético (4-0) na era Simeone
Líder da Bundesliga, o Dortmund de Lucien Favre remeteu para ontem campanhas memoráveis (como a do titulo europeu de 1997, com Paulo Sousa), com futebol a todo o campo e uma eficácia demolidora (4-0) frente a um Atlético de Madrid que não fez jus à sua proverbial solidez defensiva. Raphael Guerreiro – que apenas atuou cerca de meia hora na liga alemã, após início de época condicionado por lesão – entrou aos 61’, endiabrado, para rubricar o primeiro bis da carreira e aniquilar as hipóteses colchoneras.
Desde 2011, numa goleada 5-0 sofrida frente ao Barcelona, que o Atlético não tinha um resultado tão pesado, ou seja, é a maior derrota da era Diego Simeone. El Cholo terá de controlar os danos psicológicos após este colapso no Signal Iduna Park, onde reconheceu a superioridade e a “melhor organização” do rival. Na verdade, foi um golo de Guerreiro a precipitar a derrocada. Witsel dera a vantagem aos germânicos (38’ ), num remate frontal que sofreu desvio e traiu Oblak, mas, ainda assim, e até ao 2-0, o Atlético foi um conjunto combativo, dispôs de boas ocasiões por Saúl, Griezmann e Correa, mas falhou. Aos 63’, Guerreiro rendeu Larsen no meio-campo, sobre a a esquerda, e o Dortmund imprimiu um ritmo ainda mais forte, com Achraf Hakimi (três assistências) particularmente ativo. “Temos suplentes de grande qualidade. O Guerreiro sabia bem o que tinha de fazer”, diria Favre.
O luso participo una construçãodo lance que ele próprio finalizou, com desvio de boa execução, sem hipóteses para Oblak, aos 73’. Um golpe ao qual os visitantes já não reagiram. Hakimi ofereceu de bandeja o 3-0 a Sancho, antes de Guerreiro fechar a noite perfeita, aos 89’, aproveitando oferta de Filipe Luís, para atirar com tranquilidade. Em sete jogos, o Dortmund soma 30 golos.