DI MARÍA ENFATIZA AZAR DE MÁRIO RUI

Um golo do ex-Benfica nos descontos evitou a derrota caseira dos parisienses frente a um Nápoles que quase “esquecia” um autogolo do luso

PSG NÁPOLES 2 2 Estádio Parque dos Príncipes, em Paris

Felix Zwayer « (Alemanha) Areola; Meunier, Kimpembe, Marquinhos e Bernat (Kehrer INT); Verratti (Diaby 83’) e Rabiot; Mbappé, Neymar e Di María; Cavani (Draxler 76’) Thomas Tuchel Ospina; Maksimovic, Albiol, Koulibaly e Mário Rui; Alan, Hamsik e Fabián Ruiz; Callejón (Rog 86’), Insigne (Zielinski 53’) e Mertens (Milik 84’)

Carlo Ancelotti Insigne (29’), Mário Rui (61’ p.b.), Mertens (77’), Di María (90’+1’)

Marquinhos (5’), Mertens (9’), Mário Rui (33’), Callejón (81’), Maksimovic (86’), Ospina (90’+2’), Draxler (90’+5’) nada a assinalar

Montado à base de milhões com alguns dos melhores artistas da bola que o mundo tem para oferecer, o PSG continua afundado nas suas dúvidas a nível tático e ontem salvou-se de uma derrota caseira e potencialmente comprometedora para as contas do grupo com um golo de Di María nos descontos. Se os equívocos de Thomas Tuchel e a letargia de Neymar ou Mbappé ajudam a explicar esta história, também é justo referir a qualidade e velocidade do futebol de um Nápoles que foi à Cidade-Luz dar espetáculo. O azar dos italianos esteve mesmo na ponta da chuteira do português Mário Rui, cujo golo na própria baliza acabou por se revelar decisivo para as

Mário Rui viu Verratti e o PSG evitarem o triunfo do Nápoles nos últimos instantes contas finais.

Regressando ao endiabrado tridente da era Sarri, composto por Callejón, Insigne e Mertens, Carlo Ancelotti viu a sua equipa deixar em pânico a defesa do PSG e tapar todos os caminhos para a baliza de Ospina. Sem surpresa, Insigne colocou o Nápoles em vantagem aos 29’, naquele que foi o seu quinto golo nos últimos sete jogos para a Champions.

Já na segunda parte, o supramencionado lance infeliz de Mário Rui restabeleceu a igualdade no Parque dos Príncipes, mas Mertens, na sequênciadeumressaltobizarro na área do PSG, marcou o golo que parecia ter colocado o Nápoles na rota do apuramento para a próxima fase, juntamente com o líder Liverpool.

Quando parecia ter o jogo totalmente controlado, a equipa napolitana deu demasiado espaço a Di María e este, com um pontapé colocado, evitou o “escândalo” e recolocou o campeão francês na luta pelos oitavos de final.