O Jogo

GALENO PARA O RECORDE

Conjunto vila-condense venceu o Chaves e superou o melhor arranque de sempre do clube ao fim de oito jornadas, subindo, à condição, ao pódio do campeonato

- ANDRÉ VELOSO GOMES

A entrada de Gelson Dala foi decisiva para inverter um jogo que, apesar de equilibrad­o, estava inclinado para os flavienses. Fez a diferença no primeiro toque que deu

e cujo desfecho mais previsível seria o empate, valeu uma decisão do técnico José Gomes, quando fez entrar Gelson Dala, para garantir três pontos ao Rio Ave e, já agora, um lugar na história. Superando o desempenho­da equipa então comandada por Pedro Martins, na época 2015/16, os vila-condenses chegaram aos 17 pontos e bateram a melhor marca do Rio Aven aI Ligaà8.ªjor nada. Mas este triunfo não foi nada fácil e acabou por ser até algo feliz, atendendo a que o Rio Ave chegou ao decisivo golo na melhor fase do Chaves.

A favor do vento, os transmonta­nos conseguira­m equilibrar o jogo na primeira parte, ainda que fossem raras as ocasiões nas duas balizas. Um remate de Ghazaryan, após uma defesa incompleta de Leo Jardim, foi o lance mais perigoso dos forasteiro­s, tendo o Rio Ave respondido numa combinação de cabeça entre Nélson Monte e Carlos Vinícius, na sequência de um canto, na qual o brasileiro atirou à figura de Ricardo.

Apesar de ter o vento contra na segunda parte, o Chaves entrou melhor e dominou os acontecime­ntos, ainda que poucas vezes conseguiss­e remates enquadrado­s com a baliza. Depois de algumas ameaças ao último reduto do Rio Ave e perante a falta de reação da equipa, o técnico José Gomes lançou Gelson Dala e acertou em cheio na substituiç­ão. Na sua primeira intervençã­o no jogo, o angolano fez um passe fantástico e lançou um contra-ataque concluído com classe por Galeno, sendo decisivo para desbloquea­r um jogo que estava muito complicado. O Chaves arriscou tudo e deu ainda mais espaços nas costas da sua linha defensiva, mas o Rio Ave não conseguiu voltar a surpreende­r em contra-ataque e faltou discernime­nto à formação de Daniel Ramos no ataque final, inclusive nos oito minutos de compensaçã­o dados pelo árbitro Hélder Malheiro. O Rio Ave de José Gomes continua por isso em estado de graça, com recorde e entrada no pódio, ainda que à condição.

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Galeno foi um quebra-cabeças para a defesa flaviense

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