A inesquecível final de Sevilha
Era inevitável esta viagem ao passado de um antigo jogador que era amado pelos portistas
Capucho jogou no FC Portoentre1997e2003,foram muitas as vitórias, foram imensos os momentos que continua a recordar com alegria, porque foi realmente feliz... “Não era um jogador de fazer carrinhos, tinha a minha envolvência própria no jogo, mas acho que os adeptos sempre compreenderam isso e tratavam-me com muito carinho”, conta Capucho, que seguiu o seu caminho, depois de em 2007 ter iniciado a carreira detreinadorcomoadjuntonos Juniores C no FC Porto. Dos muitos momentos que viveu, há um que lhe é particularmente agradável, a final em Sevilha, a 21 de maio de 2003, com o Celtic, com 100 mil escoceses a invadirem a cidade espanhola, metade deles sem bilhete (foi a maior deslocação de adeptos numa prova europeia, desde sempre). Capucho foi substituído aos 98 minutos, já decorria o prolongamento...“Foiumambiente realmente fantástico, aquele que mais me marcou, sem dúvida. Por tudo. A começar pelo público. Recordo-me dos adeptos escoceses misturados com os nossos, da grande festa que fizeram... Também pela incerteza no resultado e, claro, porque no final a vitória foi nossa, com aquele golo do Derlei. Sim, é o dia que mais
“No Estádio das Antas, sob chuva intensa e o forte apoio dos adeptos. Essa imagem vale mais do que um golo”
Capucho Treinador do Varzim
recordo no FC Porto, uma boa memória, sem dúvida.”
Há outros ambientes que ainda hoje apaixonam Capucho quando fala deles... As finais da Taça de Portugal. Venceu cinco... “Para mim, é o jogo mais bonito da época desportiva. É um ambiente indescritível, que nos fica para sempre. E então quando vencemos!... Mas é sempre uma festa”.
Capuchorecordaoutrasimagens enquanto jogador do FC Porto... “Tenho muitas imagens de jogos no Estádio das Antas, da Champions e do campeonato. Tenho imagens de jogos debaixo de chuva intensa e os adeptos encharcados a apoiarem-nos, e essas manifestações de carinho estão mais guardadas do que qualquer golo que fiz.”