VENDAVAL NA REVIRAVOLTA
As duas equipas estiveram por cima no jogo com o vento pelas costas, mas na segunda parte os locais foram muito além das influências climatéricas e justificaram o sucesso
te da qual saíram a perder por 0-2 – golos de Madi, após cruzamento de Gleison e desvio de cabeça de Ricardo; e de Diogo Leite, após canto de Bruno Costa –, e com um penálti de Walterson defendido por Diogo Costa (31’).
Sérgio Vieira não se deixou afetar pela desvantagem e manteve a confiança no onze inicial, efetuou um ou outro reajustamento estratégico e apostou na motivação dos seus jogadores, a aferir pela atitude com que os que atletas regressaramdodescanso.Agora com o vento a seu favor, os locais passaram a acercar-se mais da baliza contrária e num livre de Feliz, Rui Pires penteou a bola e fez um autogolo. Um lance que, conjugado com a entrada de Anderson e a passagem do 4x3x3 para o 4x4x2 provocou o vendaval.
Cinco minutos depois o recém-entrado repôs a igualdade a cruzamento de Feliz, que Hugo Gomes desfez de seguida, num canto de Raphael Guzzo. A incapacidade portista ficou mais evidente a partir da expulsão de Feliz (71’), cuja vantagem não foi aproveitada, acabando mesmo por ser Walterson a definir o resultado final.
“Na primeira parte não fomos iguais a nós próprios, mas corrigimos e depois assumimos o controlo e demonstrámos uma enorme vontade de vencer”
Sérgio Vieira
Treinador do Famalicão
“Fizemos uma primeira parte muito boa, mas na segunda sofremos um golo cedo, que nos abalou, e depois o segundo, em fora de jogo, que galvanizou o adversário”
Rui Barros
Treinador do FC Porto B