O Jogo

Orgulho secou as lágrimas da Luz

Bruno Alves, capitão do Arouca, foi o único a saltar do banco frente ao Benfica e deu corpo à exibição na Luz

- CLÁUDIA OLIVEIRA

Capitão do Arouca considerou golo de Rafa injusto, até porque, instantes antes, a sua equipa podia ter marcado. No plantel há tristeza pela eliminação, mas orgulho na exibição e foco no campeonato

À saída de Arouca, a equipa de Quim Machado confiava na vitória. “Se calhar, só nós é que acreditáva­mos nisso”, assumiu Bruno Alves, ao recordar a noite de quinta-feira, quando obrigaram o Benfica a esperar pelo minuto 93 para seguir em frente na Taça de Portugal. Antes disso, a equipa nortenha até se adiantou no marcador, com uma trivela requintada de Bukia. Nessa altura, aos 19’, ainda Bruno Alves estava no banco. “Nesse momento senti que tínhamos feito o mais difícil. Marcámos na Luz e estávamos em vantagem, as nossas hipóteses aumentavam. Esteve quase... Fizemos um jogo muito bom. Foi injusto, principalm­ente porque instantes antes podíamos ter feito o 1-2. A frustração foi grande. O empate era o mais justo”, vincou, lamentando não seguir para prolongame­nto, algo em que “todos pensavam”.

Houve lágrimas ao deixar o relvado. Ontem, a desilusão ainda não tinha passado, mas havia algo a sobrepor-se. “Orgulho. Estamos orgulhosos do que fizemos. A pesar deste jogo ser importante, o nosso foco é o campeonato e nada nos vai desviar disso”, disse. O capitão garantiu que a “união do grupo já estava consolidad­a” e que vão “continuar as boas exibições para subir de divisão”.

Foi a primeira vez que o atleta esteve no Estádio da Luz, apesar de já ter defrontado os encarnados, em 2015, ao serviço do V. Guimarães, treinado por Rui Vitória, com quem não teve a oportunida­de de falar. No final do jogo as palavras foram para a esposa, o seu apoio, que viu o jogo em casa.

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Bruno Alves em ação no Estádio da Luz

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