O Jogo

Hamilton só testou ser o número 1

Valtteri Bottas foi o mais rápido nuns treinos sem história e o regresso de um número que não se via desde 2014 foi notícia

- CARLOS FLÓRIDO

O Brexit, Ocon na Mercedes e Alonso a poder pilotar nos testes da McLaren despertara­m mais interesse que os treinos livres de Fórmula 1, mas foi Hamilton a gerar a maior novidade em Abu Dhabi

“Pessoalmen­te não gosto, não gosto mesmo nada. Foi só uma sessão”, comentou Lewis Hamilton, que ontem entrou na pista da Yas Marina, em AbuDhabi, tendo o número 1 pintado na frente do seu Mercedes.

Desde 2014, ano em que as regras passaram a permitir a cada pilotoutil­i zarum número fixo, que o reservado ao campeão mundial não era utilizado na Fórmula 1, pois o britânico assume um fetiche com o 44. “É o meu número especial, já toda a gente me associa a ele e todos na equipa, quando vamos num autocarro ou avião, me apontam logo o 44 ou querem viajar nele”, revelou Hamilton, acabando por confessar o que o levou à experiênci­a na última prova da época: “Os engenheiro­s e mecânicos estavam sempre a perguntar-me quando o utilizaria. Pensei que seria porreiro fazê-lo pelo menos uma vez, para todos tirarem a fotografia e poderem dizer que somos os número um”.

Ficando com o quarto tempo, em treinos dominados pelo seu colega Valtteri Bottas, Hamilton, que só utilizou o “1” em 2009, depois de ter sido campeão pela McLaren, explicou a sua aversão: “A McLaren teve esse número quando o Jenson Button chegou, campeão pela Brawn. Achei estranho a equipa usar um número que não tinha ganho”.

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Lewis Hamilton só usou o número do campeão para satisfazer os seus mecânicos

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