Luís Castro não tira os olhos da Europa
Luís Castro rebateu a insinuação de que a equipa terá aproveitado a lesão de Guedes para queimar tempo no jogo com o FC Porto
Sublinhando que o Vitória teve “57 minutos de tempo útil” contra o FC Porto, a média dos portistas “nos últimos dez jogos”, o treinador garante que continua a apostar num apuramento para a Europa
A suspeita levantada por Francisco J. Marques de que o V. Guimarães terá perdido, propositadamente, demasiado tempo a assistir Alexandre Guedes, quando este se lesionou durante a partida com o FC Porto (0-0), mereceu incisivos reparos da parte de Luís Castro. Garantindo que não se espantou, nem se incomodou com as declarações dod ire tor de comunicaçãodos portistas por estar “consciente do fenómeno” em que se movimenta, o treinador realçou o profissionalismo dos jogadores vitorianos e precisou que a equipa até conseguiu igualar a média do adversário em tempo de jogo útil. “Somos uma equipa muito honesta e muito digna. Vamos sempre a jogo com muita satisfação, gostamos de jogar, e tivemos 57 minutos de tempo útil, queéamédi ado FC Por tonos últimos 10 jogos. Infelizmente, o Guedes lesionou-se como aconteceu com o Marega. Essas leões implicaram algum tempo de assistência. O Guedes e o Marega, à semelhança dos outros que estiveram em campo, são muito honestos, muito determinados, muito dignos a defendera sua profissão. Infelizmente, o tempo de paragem do Marega vai ser maior do que o do Guedes, que já está a treinar connosco porque o traumatismo não foi muito forte”, testemunhou.
Para Luís Castro, este “episódio” chegou ao fim e nem sequer teve contornos de suspense. “Não me causa estranheza este mundo em que estamos inseridos. Vivemos episódios todos os dias e as declarações são responsabilidade de cada um que as profere”, observou. Mais interessado em discorrer sobre a deslocação de amanhã a Tondela, o treinador do Vitória identificou como trunfos do adversário “os corredores laterais” e os “movimentos de Tomané” para “atrair os centrais”, sublinhando, por fim, que o apuramento para a Europa se mantém bem presente, mesmo com 24 jogadores. “Continuamos a ter o mesmo objetivo. Quando há um objetivo muito enraizado, nós vamos atrás dele. Andam três ou quatro equipas atrás dos lugares que levam à Liga Europa e nós vamos trabalhar muito para que isso aconteça. Sinto esse empenho nos meus jogadores e em toda a estrutura. Sinto uma sintonia muito grande. Revemo-nos uns nos outros pela humildade, determinação, espírito de sacrifício e vontade de vencer permanente. É com estes valores que espero que atinjamos uma classificação que nos leve a uma competição europeia.”
“O Alexandre Guedes e o Marega são muito determinados a defender a sua profissão” “Revemo-nos pela determinação, espírito de sacrifício e vontade de vencer”
Luís Castro Treinador do V. Guimarães