Lito pede “paciência” e mais gente a apoiar
A receção ao Santa Clara será de “grau elevado de dificuldade”, num jogo em que o treinador terá de dar instruções desde a bancada
A “energia positiva” transmitida pelos adeptos, frente ao Feirense, convenceu Lito Vidigal a pedir o apoio do “12.º jogador” num confronto em que a equipa “terá de perceber o jogo muito depressa”
Lito Vidigal não estará no banco na receção ao Santa Clara, devido à suspensão de 16 dias com que foi punido pelo Conselho de Disciplina, na sequência da sua expulsão no jogo com o Feirense, sendo substituído pelo professor Neca, numa altura em que o treinador considera “muito importante” a sua presença junto ao relvado.
Ao segundo jogo no comando técnico do Boavista, Lito preparou a equipa para um “encontro duro e de grau de dificuldade máxima”, frente a um adversário que “joga em contra-ataque, mas segura lá atrás”. Um conjunto de fatores que leva o treinador a pedir “paciência” aos jogadores e adeptos, avisando que este desafioserácomo“umaviagem”. “Dependendo da nossa velocidade, podemos chegar mais depressa ou mais devagar. Quanto maior for a velocidade maior é a probabilidade de acidentes. Teremos de perceber o jogo muito depressa, entender os momentos, saber quando teremos de sofrer, como estar organizados e encontrar espaços para finalizar”, explicou, aproveitando para lançar um repto: “Queria que estivesse mais gente no estádio. No último jogo a moldura humana foi muito boa e a equipa sentiu o apoio dos adeptos, isso fez com que os jogadores se sentissem confortáveis”. Lito recorda que os adeptos foram “o 12.º jogador, gerando “energia positiva” que ajudou à conquista de “uma vitória segura”, deixando o Boavista “à tona”, no 15.º lugar. Apesar de estar ainda a conhecer o plantel, o técnico sente que os jogadores “têm uma atitude competitiva boa”.
O Boavista tem a sexta melhor média de assistências. Na última jornada estiveram 4056 espectadores no Bessa