José Mota à espera do melhor Vitória
Treinador não se ilude com a intermitência da equipa de Luís Castro, que na jornada anterior voltou a perder o quinto lugar para o Moreirense
“Preparados para dar uma boa resposta” a um adversário “poderoso”, sobretudo quando joga no Berço, onde é embalado por um ambiente único, os transmontanos lutam pela permanência
Ainda que não estivesse no penúltimo lugar da classificação e obrigado a vencer para fugir à zona de despromoção, o Chaves teria sempre de encarar com grande cautela e concentração total a visita ao D. Afonso Henriques. O facto de o Santa Clara ter surpreendido a equipa de Luís Castro nos Açores (1-0) não muda as regras desta jornada, avisou ontem o treinador José Mota, numa conferência de Imprensa em que equilibrou otimismo e lucidez. “Estamos conscientes das dificuldades que vamos encontrar, mas muito conscientes também de que temos capacidade para sair desta posição na tabela que ninguém quer. Tivemos uma semana de trabalho normal, comtotalempenhamentodos jogadores, que estão concentrados e preparados para dar uma boa resposta”, afirmou.
A intermitência do Vitória de Guimarães “é um facto”, admitiu, “mas apenas nos jogos fora de casa”, sublinhou o treinador, “porque no seu estádio tem sido uma equipa forte e é isso que o Chaves vai encontrar”: “Isto é, sabemos
Apesar da derrota caseira com o Sporting, José Mota viu coisas que lhe agradaram que vamos ter um Guimarães forte e valioso, pelo que é nisso que temos de nos concentrar.” José Mota lembrou que “apesar de o resultado do jogo com o Sporting não ter sido o
José Mota merecido, até porque houve algumascondicionantesindesejadas”, será possível “juntar o que de bom” foi feito pela equipa “àquilo que de bom também aconteceu em Vila das Aves”, onde o Chaves venceu. “Se assim for, acredito que possamos regressar a casa com algo positivo.”