Nova casa abre asas à história
Tottenham recebe o City na estreia europeia do imberbe estádio e quer nova meia-final 57 anos depois
O Tottenham estreia na Europa o novo palco perante um Manchester City favorito. O jogo em casa assume-se, assim, como um pedaço importante de uma eliminatória que se quer de história para os londrinos: só em 1961/62, os spurs chegaram às meias-finais da Liga dos Campeões – caíram ante o Benfica, que venceria a prova – e a ambição passa por igualar a história 57 anos depois, ainda para mais quando manter o terceiro lugar e o acesso à Champions é o único objetivo que resta. “É difícil perspetivar a atmosfera que vamos encontrar no estádio, já que é o nosso segundo jogo aqui, o primeiro para a Champions. Esperamos que seja difícil para o nosso oponente”, afiança Mauricio Pochettino, treinador do Tottenham, pedindo à equipa empenho total para derrubar os citizens, neste primeiro duelo europeu entre os clubes: “A primeira coisa a fazer é correr. Jogadores como David Silva, Bernardo Silva, Sterling ou Aguero têm uma qualidade incrível, mas correm muito.”
O esquema de três centrais deverá ser escolhido, mas Dier, vital nos equilíbrios, está fora. Pochettino, apesar de só ter batido Guardiola uma vez, travou-o em quatro das sete receções, dizendo que acredita que o City “pode ganhar todos os troféus em disputa”.
Bernardo Silva deve ser titular no ataque, bem perto de Gabriel Jesus e Sterling. “Todos podem vencer a competição. Não sei a frescura das pernas e da mente dos meus jogadores, mas têm estado focados. Será um jogo difícil, porém”, analisa Guardiola.
“Bernardo e David Silva são incríveis, mas correm muito. Temos de correr”
Mauricio Pochettino
Treinador do Tottenham