Contrarrelógio basco obrigou a cautelas
Amaro Antunes (CCC) revela como a chuva condicionou a primeira etapa da corrida espanhola, até porque tem a Volta a Itália como prioridade
Algarvio gastou mais 1m46s do que Schachmann (Bora). Rúben Guerreiro e José Gonçalves estiveram melhor e anunciam-se como maiores apostas da Katusha numa prova cheia de estrelas
Correndo sem loucuras num contrarrelógio perigoso, Amaro Antunes (CCC) descreveu a O JOGO a primeira etapa da Volta ao País Basco: “O percurso era técnico e ficou muito pior com a chuva que se fazia sentir na altura em que parti. Não quis arriscar nada. Esta é uma prova de preparação para a importante que aí vem: a Volta a Itália.” Amaro foi 107.º, a 1m46s do vencedor, Maximilian Schachmann (Bora), que este ano já venceu a subir, no plano e agora no contrarrelógio: “Estou sem palavras. Já estive na frente em muitos contrarrelógios, mas não esperava vencer este.”
Os 11,3 quilómetros tinham uma subida e duas descidas, logo a chuva ajudou a decidir. Apesar disso, os favoritos estiveram a bom nível, exceção feita a Mikel Landa, líder da Movistar e segundo o ano passado, que cedeu 54 segundos. Michal Kwiatkowski (Sky) foi terceiro, seguido pelo líder do ranking mundial, Julian Alaphilippe (Deceuninck), e por Adam Yates (Mitchelton). Até Geraint Thomas (Sky) correspondeu, sendo nono, ele que desistira no Tirreno-Adriático. Rúben Guerreiro (40.º) e José Gonçalves (44.º) foram os melhores da Katusha, pelo que irão liderar a equipa dirigida por José Azevedo.
Julian Alaphilippe continua dono e senhor do ranking UCI, depois de vencer a Strade Bianche e em San Remo